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Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique vai promover a inovação na Marinha e em Portugal

A ZLT vai servir para testar, em mar aberto e circunstâncias reais, «sistemas de segurança e de defesa não tripulados e outras tecnologias em ambientes de subsuperfície, superfície e aéreo».

A primeira Zona Livre Tecnológica (ZLT) reconhecida pelo Governo português, que tem o nome Infante D. Henrique, foi hoje apresentada em Tróia numa cerimónia em que marcaram presença a Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o Secretário de Estado da Economia, João Neves, o Chefe do Estado-Maior da Armada e comandante da Marinha Portuguesa, o Vice-Almirante Gouveia e Melo e a presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), Joana Mendonça.

«Promover a colaboração com a indústria, a academia e os utilizadores finais, bem como atrair projectos de experimentação inovadores com tecnologias emergentes e disruptivas no meio marítimo, tornando a
região como um pólo de inovação de reconhecido valor a nível mundial», são os objectivos da ZTL Infante D. Henrique.

Joana Mendonça salienta ainda que esta iniciativa é um «estímulo à inovação e a aceleração da entrada de
novas tecnologias no mercado» e que pode «potenciar a atracção de talento, investimento e projectos inovadores para o País».

Uma ZTL é um espaço para realização de testes e experimentação em ambiente real ou quase-real, permitindo reduzir assim o tempo de chegada de novas tecnologias ao mercado e a hoje apresentada servirá para testar, em mar aberto e circunstâncias reais, «sistemas de segurança e de defesa não tripulados e outras tecnologias de comunicações, sensores, inteligência artificial e materiais em ambientes de subsuperfície, superfície e aéreo», revela a ANI.

Com uma área superior a mil milhas quadradas que abrange parte dos concelhos de Sesimbra, Setúbal e Grândola, a ZTL Infante D. Henrique será toda sensorizada e a sua monitorização será feita através do Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM), em Tróia.