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DPO Consulting cria nova unidade de negócio relativa a compliance

O novo programa possibilita que as organizações «reduzam as contingências jurídicas, financeiras e, sobretudo, reputacionais».

A DPO Consulting anunciou que desenvolveu um programa de serviços de compliance que visa a criação de uma cultura de ética corporativa e cumprimento, conformidade, prevenção de riscos e melhoria contínua das organizações.

Esta nova oferta vai de «encontro das novas exigências legais, nomeadamente a implementação de canais de denúncia nas empresas com 50 ou mais colaboradores», ou seja, apoiar as organizações no cumprimento do regime geral de protecção de denunciantes de infrações (Lei n 93/2021, de 20 de dezembro), em vigor desde o passado dia 18 de Junho, bem como do Mecanismo Nacional Anticorrupção e Regime Geral de Prevenção da Corrupção (Decreto-lei n.º 109-E/2021, de 9 de dezembro).

A nova área de negócio tem foco em em dois grandes eixos de actuação que são a Criminalidade Empresarial e Comportamento & Controlo. No primeiro caso, a consultora «criou um conjunto de serviços com o intuito de dotar as organizações de capacidades para assegurar o cumprimento do quadro normativo aplicável, sobretudo, ao nível da prevenção e detecção de branqueamento e financiamento do terrorismo, corrupção, práticas anticoncorrenciais (antitrust) e direitos humanos». Já na área de Comportamento & Controlo, a DPO Consulting disponibiliza uma solução completa de whistleblowing que acompanha todos os passos do processo de denúncia.

Elsa Veloso (na foto), Advogada e CEO da DPO Consulting. explica a novidade: «A crescente complexidade das actividades desenvolvidas pelas instituições impõe a necessidade de implementação de mecanismos de boa governação que permitam a institucionalização de um conjunto de estratégias, sistemas, processos, políticas e procedimentos, os quais deverão ser transmitidos de uma forma efectiva, clara e exemplificativa de situações, de forma que todos os colaboradores tenham a consciência da relevância fundamental do cumprimento do Direito».

A responsável acrescenta que o novo programa de compliance possibilita que as organizações «reduzam as contingências jurídicas, financeiras e, sobretudo, reputacionais».