A Sage anunciou os resultados do estudo ‘Pequenos negócios, grandes oportunidades?’ que mostra o quanto as PME de todo o mundo foram afectadas a nível tecnológico nos últimos dos anos. Em Portugal, o relatório revelou que 59% das empresas portuguesas inquiridas considera estar mais dependente de tecnologia após a pandemia.
Josep María Raventós, Country Manager da Sage Portugal, explica que com a iniciativa, a tecnológica «quis compreender as perspectivas e necessidades das empresas portuguesas» e assim «continuar a apoiá-las no futuro».
De acordo com o estudo, quase metade (49%) das pequenas e médias empresas inquiridas destacou que espera aumentar o investimento em tecnologia nos próximos 12 meses, contra apenas 9% que indicaram, pelo contrário, pretender reduzir o orçamento de TI.
As empresas que vão apostar mais em tecnologia disseram que os objectivos principais são tornar-se mais rentáveis (48%), economizar tempo (44%) desenvolver melhores relações com os clientes (42%) e diversificar a sua oferta (33%), entre outros.
Quando questionadas sobre as áreas em que mais pretendem investir, as PME indicaram marketing e publicidade (36%), o seu próprio website (29%), vendas e CRM (23%), e-commerce (20%) e hardware de TI (20%).
O responsável salienta ainda a importância de continuar a apostar em transformação digital: «Com uma amostra significativa de decisores das PME a considerar aumentar anda mais o seu investimento em tecnologia ao longo do próximo ano, existe um consenso esmagador de que esta tendência veio para ficar. A tecnologia desempenhou um papel fundamental junto das empresas portuguesas durante a pandemia, ajudando-as a ultrapassar os obstáculos que enfrentavam – por isso, talvez não seja surpreendente que a maioria das PME considere que este período aumentou, de forma permanente, o seu grau de dependência na tecnologia».
Além disso, 11% das pequenas e médias empresas responderam que a falta de competências digitais foi uma das principais barreiras que impactou o negócio nos últimos 12 meses. Mas as PME estão optimistas quanto ao futuro com 68% a indicar que está confiante quanto à melhoria das capacidades digitais da equipa ao longo do próximo ano, e 59% a dizer que se sente mais preparadas, agora, para lidar com novas tecnologias.