A Glintt – Global Intelligent Technologies anunciou os resultados do ano de 2021 em que conseguiu atingir um volume de negócios consolidado que ultrapassou os 100 milhões de euros, pela primeira vez desde 2010 (102,6 milhões de euros). Este é um crescimento de 11,9% em relação aos 2020 em que a multinacional registou 91,6 milhões de euros.
Para este desempenho contribuiu tanto o mercado nacional, que cresceu 7% com um aumento de facturação de 4,7 milhões de euros, como o mercado internacional, que cresceu 27%, o que se traduziu num aumento de 6,3 milhões de euros.
A Glintt obteve um EBITDA de 14,6 milhões de euros, verificando-se um aumento de cerca de 1,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 13,9% face ao exercício de 2020. Este aumento resulta «do aumento do volume de negócio, da melhoria na margem bruta e no investimento na qualificação, formação e organização do trabalho das equipas das várias unidades, que tem permitido um aumento da produtividade na entrega das soluções aos clientes».
Os resultados líquidos da Glintt ascenderam a 1,604 mil euros, representando um crescimento de 27,1% face a 2020 que resultam de uma melhoria na margem operacional.
A empresa revelou ainda que Luís Cocco é o novo presidente da Comissão Executiva desde o início de 2022 que anteriormente era CFO. O novo CEO explica o que se espera para 2022: «A instabilidade dos mercados financeiros e a perspectiva do aumento das taxas de juro estão a marcar o início deste ano. Estamos atentos ao desenrolar da situação económica actual e continuaremos a monitorizar os desenvolvimentos e possíveis impactos que possam surgir, nomeadamente ao nível do aumento de custos e de problemas de supply chain. No entanto, e com a informação disponível à data, não se perspectivam, neste momento, impactos directos relevantes na actividade da Glintt apesar de ser expectável um impacto indirecto por via da diminuição do crescimento económico. No ano de 2022, a Glintt deverá continuar a apresentar um crescimento sustentado quer do volume de negócios quer do EBITDA entre 5,0-7,5% e superior a este intervalo a nível do resultado líquido».
