NacionalNotícias

Sage: 71% das PME portuguesas estão confiantes quanto ao sucesso dos seus negócios em 2022

Scott Graham/Unsplash

A Sage acaba de lançar o estudo global “Pequenos negócios, grandes oportunidades?”, onde analisou os desafios e perspectivas a longo prazo das PME e que mostra um certo ambiente de optimismo, em especial em Portugal.

Josep Maria Raventós, Country Manager da Sage Portugal, explica que o objectivo do estudo foi «perceber que obstáculos existem para as PME portuguesas e compreender as suas expectativas para o próximo ano» de forma a que a empresa possa «ajudá-las a enfrentar os desafios do futuro e a saírem vencedoras de qualquer período desafiante».

Segundo o relatório, mais de um terço das PME em todo o mundo ainda não regressou à normalidade devido à pandemia e 9% correm sérios riscos de insolvência nos próximos meses. No entanto, 69% das 13 mil empresas inquiridas, sentem-se confiantes de que o seu negócio terá sucesso daqui a 12 meses.

Em Portugal, 71% das PME portuguesas estão confiantes quanto ao sucesso dos seus negócios nos próximos 12 meses, uma tendência que tem vindo a aumentar ao longo do tempo. Este parâmetro cresceu 16% em relação ao ano passado.

A Sage considera que este sentimento «está a influenciar o desempenho» e que 84% das PME portuguesas espera regressar aos níveis de rentabilidade pré-pandemia, pelo menos parcialmente. Também quase metade (54%) prevê que as suas receitas aumentem nos próximos meses.

A verdade é que quase dois terços (64%) das PME portuguesas acreditam que a pandemia tornou o seu negócio mais resiliente, um valor significativamente mais positivo do que a média global (50%).

No entanto, apesar do clima de optimismo, 35% das PME nacionais ainda não consegue exercer a sua actividade normalmente devido aos obstáculos trazidos pela pandemia. Entre os principais obstáculos para serem bem-sucedidas estão as restrições às viagens, trabalho à distância e ausências de colaboradores por contrair COVID-19, entre outros efeitos que ainda se fazem sentir nas empresas.

Além disso, 33% dos inquiridos no País refere que o aumento dos custos e, em particular, da inflação, é uma procupação e 22% revela que falta de apoio por parte do Governo pode influenciar o crescimento e sucesso dos seus negócios.

O responsável da Sage diz ainda que «é realmente impressionante todo o esforço e trabalho que os empresários portugueses demonstraram durante o período de pandemia. Este empenho foi crucial e serviu como uma excelente oportunidade para as PME aumentarem a sua capacidade de reinvenção e se reerguerem cada vez mais fortes e preparadas para o futuro».

1 comentário

Os comentários estão encerrados.