A Kaspersky revelou que, em 2021, os seus sistemas de detecção descobriram 380 mil ficheiros maliciosos por dia, um aumento de 5,7% em relação a 2020. Isto significa que foram assinalados diariamente mais de 20 mil ficheiros maliciosos do que no ano anterior.
No Boletim de Segurança da Kaspersky: Relatório Estatístico do Ano, a empresa esclarece que um dos factores do crescimento «está relacionado com o aumento contínuo do número de dispositivos utilizados em todo o mundo». Também a maior «actividade online devido ao trabalho remoto» permitiu uma «superfície de ataque mais vasta e, consequentemente, uma maior exposição a ameaças», explica Denis Staforkin, um perito em segurança da Kaspersky.
Além dos ataques a sistemas operativos Windows, que continuam a ser os mais frequentes, a Kaspersky registou nos últimos doze meses um crescente número de ameaças associadas ao Linux que se reflectiu no número de malware e de software indesejado detectado nesse sistema operativo – um aumento de 57% em comparação com o período homólogo.
Os trojans corresponderam a mais de metade (54%) das ameaças detectadas pelos sistemas da empresa de cibersegurança. Os trojan droppers, que são concebidos para «enviarem malware mais sofisticado para dispositivo das vítimas», cresceram 2,24% em relação a 2020.
Além disso, foi registado um aumento de 117,5% no número de worms, em relação ao período anterior, que correspondem a uma quota de 9% das descobertas. Já os vírus cresceram 27% e corresponderam a 10% das ameaças de 2021.
O responsável da Kaspersky salienta que é preciso «melhorar a literacia digital e manter as soluções de segurança actualizadas» para evitar ser vítima de ciberataques.
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