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Receitas da Lenovo crescem 23% no segundo trimestre

A empresa vai investir ainda mais em segmentos premium para «aumentar a rentabilidade e o preço médio de venda».

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O Lenovo Group anunciou os resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2021/2022 e registou recordes de lucros e receitas.

A empresa apresentou um lucro líquido de 512 milhões de dólares, um aumento de 65% ano-a-ano; as receitas antes dos impostos foram de 742 milhões de dólares, um aumento de 58% comparativamente ao período homólogo; e as receitas atingiram 17,9 mil milhões, um aumento de 23% ante o ano passado.  Por último, as despesas relativas a I&D aumentaram quase 60% devido ao aumento dos investimentos em inovação.

No que diz respeito ao Solutions and Services Group, o mesmo registou um crescimento de 30% em relação ao período homólogo para 1,36 mil milhões de dólares. Já o Infrastructure Solutions Group conseguiu «um desempenho recorde» com receitas de 2 mil milhões de dólares, um aumento de quase 34% ano-a-ano. Por último, o Intelligent Devices Group  teve receitas de 15, 3 mil milhões de dólares, com um  crescimento de receita de 21% ano-a-ano e um aumento dos lucros de 34% ano-a-ano para 1,2 mil milhões de dólares.

Para os próximos tempos, a empresa vai investir ainda mais em segmentos premium para «aumentar a rentabilidade e o preço médio de venda» e continuar a apostar «significativamente em ESG em todas as suas operações».

Yuanqing Yang, presidente e CEO da Lenovo, explica os resultados: «A nova arquitetura de tecnologia de TI da Lenovo de Client-Edge-Cloud-Network-Intelligence está a ganhar impulso e é mais aceite em todo o sector. Através de uma forte execução da nossa estratégia 3S (Smart Devices/IoT, Smart Infrastructure, Smart Vertical) no último trimestre, tanto os nossos lucros líquidos quanto a nossa receita alcançaram novos recordes, e estamos prestes a duplicar a nossa margem líquida em três anos».

O responsável salienta ainda que se seguirá: «Olhando para o futuro, continuaremos a direccionar o nosso objestivo de duplicar os gastos com I&D em três anos e impulsionar ainda mais a nossa transformação inteligente liderada por serviços».