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WatchGuard quer «tornar a segurança acessível a todas as organizações» através de MSP

A WatchGuard realizou uma conferência de imprensa onde revelou a sua estratégia para este ano e apresentou novas soluções de protecção de endpoints desenvolvidas após a compra da Panda.

macrovector / Freepik

A WatchGuard acredita «que todas as organizações merecem ter acesso a segurança de nível empresarial e que a complexidade é a principal barreira para a sua adopção em massa», começou por salientar Maria Pinto, regional director field marketing EMEA da empresa. Desta forma, um dos focos da WatchGuard é a simplicidade com uma oferta de segurança que seja «fácil de obter, implementar e gerir».

A responsável adiantou que a estratégia da WatchGuard passa pelos managed service providers (MSP), já que metade dos investimentos em segurança das organizações são através destes fornecedores. A empresa vê nos MSP «a forma de conseguir atingir os seus objectivos e tornar a segurança de nível empresarial acessível para todas as organizações».

Maria Pinto revelou que a abordagem da tecnológica é «entregar uma plataforma de segurança focada nos MSP que simplifica todos os aspectos da protecção das empresas», sendo que para a WatchGuard esses fornecedores de serviços geridos são todos os seus parceiros – hoje mais de dezasseis mil em todo mundo graças à compra da Panda.

Em 2021, a empresa vai manter-se 100% direccionada para o canal e terá «uma estratégia de go-to-market de planeamento de negócios em conjunto, de marketing e de opções de pagamento flexíveis através do novo WatchGuard FlexPay, que permite «distinta formas de facturar aos parceiros, com diversas modalidades de pagamento, entre as quais assinaturas mensais». Isto «possibilita o crescimento dos MSP», salientou, Carlos Vieira, country manager Iberia da WatchGuard.

A importância da formação
Na conferência de imprensa, o responsável disse que as ameaças «estão a crescer e são cada vez mais complexas», quer pelo aumento da complexidade dos ambientes, como é o caso do crescente «uso de dispositivos BYOD, do teletrabalho, da cloud»; quer pelo lado da gestão, com as empresas «a terem soluções de mais do que um fabricante». A tudo isto junta-se a «escassez crónica de profissionais certificados em cibersegurança». Para lidar com esta realidade, a WatchGuard tem a Unified Security Platform, que «oferece uma nova visão de segurança gerida que capacita os MSP a adoptar modelos de segurança avançados e centrados no utilizador, com rapidez e facilidade», afirmou Carlos Vieira.

Adicionalmente, a empresa conta com o programa WISE (WatchGuard Initiative for Security Education) através do qual trabalha com «universidades e escolas tecnológicas e profissionais» para formar alunos na área da cibersegurança e «ajudá-los mais tarde a encontrar trabalho», referiu Maria Pinto.

Endpoint é o epicentro dos ciberataques
Uma das áreas de aposta da empresa é a segurança dos endpoints, já que estes são «o epicentro dos ciberataques dos dias de hoje». Para isso, a tecnológica anunciou a

da família de produtos WatchGuard Endpoint Security – até aqui conhecida como Panda Adaptive Defense 360, Adaptive Defense, Endpoint Protection Plus e Endpoint Protection – na sua plataforma WatchGuard Cloud.

Esta oferta combina «a tecnologia antivírus tradicional com o modelo de protecção avançada de detecção e resposta de endpoint numa única solução de defesa contra ameaças conhecidas e desconhecidas», referiu Carlos Vieira. As soluções têm três níveis: o WatchGuard EPP (Endpoint Protection Platform),oa WatchGuard EDR (Endpoint Detection and Response) e o WatchGuard EPDR (Endpoint Protection Detection and Response).