A VTEX expandiu a sua operação europeia e anunciou a abertura de um escritório em Lisboa, depois da presença em Londres, Barcelona, Milão e Bucareste. A empresa criou uma «solução end-to-end de comércio colaborativo» que tem como objectivo «ajudar os clientes a gerirem as suas lojas online, descomplicando e agilizando processos» e, actualmente conta com mais de 2500 lojas online activas, em 32 países.
A operação nacional será responsável pelo ‘Catálogo’, um módulo que «permite a gestão dos produtos dos clientes da plataforma, aperfeiçoando a experiência de compra, personalizando promoções e aumentando as vendas» e que é considerado pela empresa como o «coração do e-commerce».
Segundo Bruno Dias, director de operações e site lead da operação de produto e engenharia da VTEX na Europa (e que irá liderar o escritório em Portugal), a equipa terá o desafio de «manter o catálogo competitivo com as novas tecnologias e os novos desafios de negócio dos clientes, ao mesmo tempo que mantém o existente a funcionar».
A tecnológica, que angariou recentemente 365 milhões de dólares, cerca de 303 milhões de euros, e está avaliada em 1,7 mil milhões de dólares (1,43 milhões de euros), não divulga o valor do investimento que será feito no País, mas revela que a «nova operação é parte importante de plano de expansão» da VTEX. A internacionalização «está assente no compromisso em melhorar o desempenho da plataforma, através da criação de novas ferramentas, soluções e da evolução constante dos produtos existentes», diz o responsável.
Criar emprego em Portugal
A empresa quer contratar mais de «duas dezenas» de novos colaboradores de «quadros médios e superiores até ao final do ano». Para já, a VTEX está à procura de «product managers, product designers, software engineers e engineering managers». Bruno Dias destaca a cultura da empresa como um dos factores de atracção: «Na VTEX, criamos um ambiente onde os melhores talentos do mercado possam actuar com integridade, serem autênticos e causarem um impacto real na forma como transformamos o nosso ecossistema e o mercado de e-commerce».
A estrutura da tecnológica é «baseada na autogestão e cria um ambiente de confiança mútua, permitindo que todas as equipas actuem com liberdade, abraçando desafios complexos de forma descentralizada, mas sempre alinhados às estratégias da empresa».
Sobre a escolha de Portugal, e de Lisboa, Bruno Dias explica os motivos: «Portugal está a crescer e a comunidade tech é muito forte. Existem universidades muito boas, reconhecidas internacionalmente, que estão a preparar uma pool de talento bastante interessante. O facto de existir um forte movimento de nómadas digitais na região também tem contribuído para o aumento dessa pool. Além disso, Portugal é um dos países mais seguros do mundo, com uma boa qualidade de vida, bom clima e cultura semelhante à do Brasil».
