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Startups de blockchain têm última oportunidade para participarem no BlockStart

A iniciativa europeia já apoiou quarenta startups nos últimos dois anos, entre as quais três portuguesas. 

mmi9/pixabay

O consórcio BlockStart, liderado pela portuguesa Bright Pixel em parceria com a F6S e a CIVITTA, anunciou que a 3.ª e última call para startups tem inscrições abertas.

Esta é uma nova oportunidade para projectos de fintech e startups  de retalho e tecnologias de informação baseados em blockchain serem apoiadas e terem os seus projectos testados em ambiente real. A iniciativa europeia tem «como objectivo de incentivar a colaboração entre PME e startups de blockchain, para promover o conhecimento a nível europeu dos benefícios e oportunidades dessa tecnologia».

O programa do BlockStart é composto por três fases: a primeira consiste numa sessão na qual vinte projectos são apresentados a PME potenciais clientes. Após esse evento de dois dias, as dez melhores ideias são seleccionadas para um período de mentoria e aceleração com duração de quatro meses, em que o intuito «é apoiar o ajuste do produto às necessidades do mercado». Segue-se a fase piloto que decorre durante dois meses e durante a qual as startups terão uma oportunidade única de validar as suas soluções, testando-as junto de PME.

As empresas seleccionadas receberão ainda até vinte mil euros em financiamento equity free, acesso a networking com potenciais clientes, investidores e parceiros e  a conferências e workshops sobre blockchain e empreendedorismo.

O consórcio já apoiou quarenta startups de blockchain nos últimos dois anos, entre as quais três portuguesas.

João Fernandes, responsável da iniciativa na Bright Pixel, sintetiza os benefícios do BlockStart: «Dois anos volvidos, com o 3.º programa de aceleração prestes a arrancar, o balanço que fazemos é extremamente positivo, tanto pela qualidade das centenas de candidaturas que recebemos nas duas calls realizadas, como pela dedicação e resultados das dezenas de projectos apoiados. Acreditamos que o impacto será positivo e duradouro, não só a nível micro, nas startups que desenvolveram as soluções e PME que as testaram, mas também macro, pelos potenciais benefícios económicos e sociais da blockchain».