O Ericsson Industry Connect é uma solução de conectividade que permite que os fornecedores de serviços de comunicação ofereçam redes móveis dedicadas a fábricas e armazéns. A oferta fortalece as redes privadas e os portfólios de IoT da Ericsson e tem como objectivos aumentar a inovação e a eficiência operacional e de automação na indústria 4.0.
«Hoje em dia, a conectividade em ambientes industriais tende a ser uma mistura entre cabos Wi-Fi, RFID, Bluetooth, ZigBee e outros», sendo que cada uma destas soluções está «destinada a resolver um problema em particular», esclareceu Luís Silva, CEO da Ericsson Portugal.
Isto representa algumas restrições para as empresas: «manter as máquinas num local fixo» e lidar com «flutuações de latência que limitam as aplicações que podem ser executadas de forma wireless», além da questão da «segurança».
A nova solução vem, assim, dar resposta a estas preocupações já que é uma «rede celular privada, criada especificamente para grandes ambientes industriais internos que permite uma cobertura segura e confiável com alta densidade de dispositivos e latência previsível», esclareceu o responsável.
Além disso, o Industry Connect «usa protocolos LTE para encriptar dados de ponta a ponta e mantém os dados no local, a não ser que estejam autorizados a serem partilhados».
Segundo a Ericsson, a solução baseada na tecnologia Ericsson Radio Dot, «é fácil de usar» e tem uma «experiência de utilização criada especificamente para os utilizadores de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (OT)» no mercado industrial.
Promover a digitalização
Em relação aos benefícios, o CEO revelou à businessIT que o Ericsson Industry Connect oferece, além da referida facilidade de utilização e segurança, «rapidez de instalação» – menos de uma hora, com excepção da montagem de pontos de rádio no tecto – e uma rede fiável: «A tecnologia móvel usa a gestão de interferências para atenuar os distúrbios da rede e fornecer uma cobertura de segurança em toda a fábrica. Como não há transferência entre os pontos de acesso, a conectividade móvel elimina os pontos mortos e fornece conectividade segura por toda a zona da fábrica», referiu Luís Silva.
Por outro lado, o executivo destacou a «agilidade», já que os equipamentos não têm de estar fixos e, por isso, as linhas de produção podem ser facilmente reorganizadas; e uma «produtividade» acrescida porque «possibilita o aumento do tempo de actividade» com «manutenção preventiva para ajudar a minimizar as falhas dos equipamentos e assistência remota».