O evento BLUE – Business Leadership Undisclosed Experience permitiu à GTI aproximar as soluções disponibilizadas pelos fabricantes às necessidades dos parceiros.
A GTI, distribuidor especializado em soluções de software e cloud computing, foi ao Porto apresentar a sua estratégia e dar a conhecer o seu portfólio à rede de parceiros. A empresa de origem espanhola, que se quer assumir como uma referência na multicloud, centra a sua mais-valia no que Paulo Rodrigues, country manager da GTI Portugal, apelidou de ‘atipicidade de portfólio’: «São soluções diferentes, muitas de fabricantes que acabam de chegar a Portugal e precisam de exposição e visibilidade». Tecnologias e serviços em segurança cibernética, infra-estrutura, produtividade, gestão e análise de dados são as áreas onde a empresa mais actua.
No Porto, os fabricantes foram, de resto, os grandes protagonistas do BLUE: «Há muitas novidades, a tecnologia avança a um ritmo alucinante e faz todo o sentido estas sessões de esclarecimento».
No seguimento no evento de Madrid – no qual a businessIT esteve presente – a sessão do Porto também decorreu durante todo o dia, com os fabricantes tinham uma área de exposição, além de sessões de esclarecimento. Veritas, Exagrim, Veem, Microfocus, Check Point, Kemp, Zebra e Plantronics foram as marcas presentes a quem a GTI pede «exclusividade».
Quebrar o ‘gap’
Paulo Rodrigues explicou que este não é propriamente um evento para lançar novidades, mas antes dar visibilidade a algumas soluções e ferramentas que passam despercebidas aos parceiros: «Estas sessões fazem todo o sentido porque muitas vezes estamos a falar de componentes técnicas que sofrem grandes e constantes actualizações».
Por outro lado, no seu dia-a-dia, os parceiros não têm tempo para explorar o portfólio dos fabricantes que a GTI tem disponível na sua plataforma. «Muitas vezes os parceiros pedem-nos ajuda para situações para as quais nós temos solução. Só que eles não sabem e, na verdade, também não têm muito tempo para explorar. Estas sessões servem também para isso. Para dar mais visibilidade a serviços e soluções que sabemos que os parceiros constantemente necessitam, anulando qualquer ‘gap’ que exista de conhecimento».
Paulo Rodrigues realçou ainda a mensagem que já vinha de Madrid: tudo e todos vamos para a cloud. «Cada vez mais vamos deixar de o fazer de uma forma tímida. A tendência dos fabricantes é retirar da equação o hardware – ficando apenas as ferramentas de mobilidade, como portáteis, tablets e smartphones – e tudo o resto estar na nuvem e ser pago como um serviço».
O objectivo é que, apenas com um login, qualquer empresa esteja habilitada a fazer negócio através de plataformas cloud. «A nuvem é o futuro, acompanhada pelos modelos de subscrição de serviços nos quais só pagamos o que consumimos».
Nestes primeiros quase três meses do ano, Paulo Rodrigues diz que o negócio tem sido de «continuidade», explicando que tanto as áreas de armazenamento, backup ou segurança são sempre alvo de investimento por parte dos clientes.