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Pesquisa da Dell EMC revela que a maioria das empresas reconhece o valor dos dados

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O Indicador Global de Protecção de Dados da Dell EMC indica que 89% das organizações da EMEA vêm o potencial dos dados mas que o número de empresas incapazes de os recuperar após um incidente quase duplicou em relação a 2016.

O estudo, que entrevistou um total de 2200 decisores de TI de 18 países, revelou um crescimento explosivo de dados de 569% a nível mundial – as organizações geriam 1,53 PB (petabytes) de dados em 2016 e geriram 9.47 PB em 2018 – e 519% na zona da EMEA.

Na EMEA, 89% das empresas vêm o valor potencial dos dados, com 29% já a rentabilizar os mesmos. A Dell refere que «embora esse reconhecimento seja positivo, a maioria dos entrevistados continua a lutar para os proteger de forma adequada».

Os incidentes de ruptura ocorrem com frequência, mas mais alarmante é o aumento da perda irreversível de dados. Mais de três quartos (77%) dos entrevistados na zona da EMEA sofreram, num período de 12 meses, com algum tipo de interrupção e, por sua vez, 31% não conseguiram recuperar os dados utilizando a solução de protecção de dados existente – o dobro (16%) de 2016.

Por outro lado, 75% dos entrevistados da região da EMEA estão a utilizar pelo menos dois fornecedores de protecção de dados, o que os torna 42% mais propensos a experimentar algum tipo de interrupção durante o mesmo período de 12 meses, comparativamente àqueles com um único fornecedor.

O tempo de inactividade dos sistemas não planeados foi o tipo mais comum de interrupção (39%) para aqueles que utilizaram dois ou mais fornecedores, seguido por um ataque de ransomware que impedia o acesso a dados (35%) e, por fim, perda de dados (28%)

Apesar do domínio referente ao tempo de inactividade dos sistemas não planeados, a perda de dados acaba por ser mais dispendiosa. Por exemplo, para aqueles que se depararam com a inatividade dos sistemas, estiveram, no total, 20 horas em modo inativo, nos últimos 12 meses, com o custo de cerca de 456 mil euros.

Além disso, muitos dos que sofreram uma interrupção também indicaram que tinham impactos comerciais de longo alcance, desde a confiança do cliente até ao brand equity e à produtividade dos funcionários.

Os classificados como adoptantes de protecção cresceram de 9% em 2016 para 56% em 2018 e, no caso dos líderes, aumentaram de 2% em 2016 para 9% em 2018. A maioria das empresas na EMEA lutam para implementar uma solução que esteja de acordo às suas necessidades. A maioria (94%) dos entrevistados da região da EMEA enfrenta, pelo menos, um desafio em relação à protecção de dados.

Principais desafios

Os três principais desafios incluem a complexidade da configuração e operação do software/hardware de protecção de dados e os custos crescentes de armazenamento e gestão de cópias de backup devido ao rápido crescimento de dados, com um primeiro comprometimento de 46%; a garantia da conformidade com regulamentos como o GDPR, com 44%; e a falta de soluções de protecção de dados para tecnologias emergentes com 43%.

Para aqueles que lutam para encontrar soluções adequadas para tecnologias mais recentes, 45% das empresas da EMEA afirmaram não encontrar soluções adequadas de protecção de dados para inteligência artificial e machine learning data, seguidos por aplicações cloud-native (43%) e IoT (34%).

Como tal, apenas 14% das organizações na EMEA acreditam que as actuais soluções poderão fornecer protecção contra todos os desafios futuros de negócios.

«Tecnologias emergentes como IA e IoT são habitualmente o foco da transformação digital de uma organização, contudo os dados gerados por estas tecnologias são essenciais em sua jornada de transformação», indicou Beth Phalen, presidente e gerente geral da divisão de protecção de dados da Dell EMC.

«O crescimento de 47% dos adoptantes de protecção de dados e o facto de que a maioria dos negócios agora reconhece o valor dos dados prova que estamos em um caminho positivo para proteger e aproveitar os dados que impulsionam o progresso humano», concluiu.