O foco no utilizador
Quais as grandes vantagens do serveless computing? Jason Daniels confirmou um «menor custo operacional» e focou a ausência de complexidade e necessidade de gerir máquinas virtuais. O CTO mencionou ainda a capacidade de integrar o APIS para facilitar a implantação e a governança automatizadas. Assim, é possível «refocar os negócios na experiência do utilizador e no resultado da empresa e não na gestão das ferramentas que permitem a gestão da aplicação».
À medida que avançamos para 2019, a Fujitsu prevê uma maior adopção de diversos serviços de PaaS (Plataform as a Service) e serveless computing, «mas isso requer um nível complexo de transformação para ver plenamente os benefícios de tal abordagem». Segundo o CTO, a maior promoção e aceitação do serverless é potenciada agora por empresas líderes na transformação. «As ‘Functions’ vão superar outros meios de executar o código das aplicações e formar a base da transformação para aplicações futuras, juntamente com apps monolíticas executadas em máquinas virtuais». Serverless computing é uma computação sem servidores? Não. Mas é como se fosse.
A relação do serverless computing com cloud computing
Serverless computing é um modelo de execução de computação em nuvem mais maduro, em que a empresa que fornece o alojamento na nuvem gere a alocação de recursos da máquina de forma dinâmica. O servidor passa a ser uma responsabilidade gerida pela plataforma.
Nos serviços oferecidos actualmente, o cliente ainda é responsável por decidir questões estruturais como o número ideal de servidores a serem alugados e realizar ajustes constantes para adequar oferta à procura.
Com a prática do serverless computing, essa é mais uma camada operacional que deixa de ocupar o tempo da equipa de TI. Este é considerado o ponto em que o amadurecimento da tecnologia entra em destaque: ter disponibilidade de recursos de computação sem precisar de se preocupar com a sua implementação e manutenção, independentemente do tamanho do negócio e do momento de mercado.
