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Organizações portuguesas integram consórcio do EIT na área industrial

O EIT Manufacturing quer promover uma transformação da indústria europeia, que vai para além da designada quarta revolução industrial (Indústria 4.0), tornando-a mais competitiva e sustentável, nas vertentes económica, ambiental e social.

Lançado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), o projecto pretende juntar actores importantes no domínio da indústria transformadora europeia em ecossistemas de inovação, que permitam adicionar um valor único aos respectivos produtos, processos e serviços.

A melhoria da competitividade das empresas europeias, com vista à criação de emprego e proteção do meio ambiente, são objetivos centrais do  EIT Manufacturing.

O EIT Manufacturing, coordenado pela Universidade de Patras (Grécia), arranca já em 2019. Para ajudar a que o consórcio, que vai funcionar durante, pelo menos, 7 anos (renováveis por mais 7), consiga estabelecer-se e tornar-se completamente funcional o mais depressa possível, o EIT vai disponibilizar financiamento já a partir do primeiro ano.

O consórcio é constituído por 27 empresas, 15 universidades e por 8 institutos de investigação oriundos de Portugal, Áustria, Bélgica, República Checa, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Irlanda, Lituânia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Holanda.

O consórcio inclui empresas europeias líder nos seus setores como a Sonae, Siemens, Volkswagen, Volvo, Whirlpool, Aernnova, Fives, Festo, Atos, entre outras. Em Portugal serão progressivamente envolvidos outras organizações relevantes para a inovação neste domínio, integrando competências de entidades como a FEUP e o INEGI.

Até 2030, este consórcio pretende criar e apoiar cerca de 1000 startups, formar ou ajudar cerca de 50 mil pessoas a adquirir novas competências, dinamizar a criação de 360 novos produtos e soluções tecnológicas, mobilizar um investimento de cerca de 325 milhões de euros através de EIT Ventures para que 60% das empresas industriais adoptem práticas de produção sustentável e garantir que, pelo menos, 30 % das matérias primas utilizadas sejam recuperadas para novas utilizações.