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Estudo revela que um terço das empresas portuguesas vão utilizar IA em menos de um ano

A CIONETPortugal apresentou os resultados de um inquérito realizado junto da comunidade de CIO, CTO e IT directors portugueses que revela que 34,6% dos inquiridos estarão a utilizar uma solução de inteligência artificial (IA) em menos de um ano.

O relatório O Impacto da Inteligência Artificial nas Organizações Portuguesas realizado pela comunidade de executivos de TI procurou compreender qual o impacto da IA nas empresas e vários sectores portugueses.

Além de um terço acreditar que vai usar soluções de IA em breve, o estudo indica ainda que, actualmente, 39% dos inquiridos afirmam que a sua organização já está a utilizar algum tipo de ferramenta de IA nas suas operações diárias.

Segundo o inquérito, as soluções de IA de machine learning e chat bots serão as mais utilizadas sendo que 94% das organizações indicaram irão aplicar soluções de aprendizagem de máquina de forma mais recorrente.

Simultaneamente, os inquiridos afirmam que a IA poderá ter outro tipo de impacto nas suas organizações, como automatização de infraestruturas,  ligada a Internet of Things ou mesmo no apoio ao diagnóstico num hospital, por exemplo.

Em relação ao impacto nps postos de trabalho, o estudo realizado pela CIONET aponta que a inteligência artificial poderá ter um impacto liquido positivo de 15,1% na empregabilidade portuguesa.  Este número resulta da diferença entre o aumento dos atuais postos de trabalho, aliado à criação de novas funções e a perda de postos de trabalho resultantes deste novo paradigma.

«É apenas uma questão de tempo até que a Inteligência Artificial seja comummente utilizada pelas empresas portuguesas nas suas operações diárias», indica Rui Serapicos, Managing Partner da CIONET Portugal.

«O grande desafio neste contexto passa por converter as profissões de baixa empregabilidade em novos empregos na área de Inteligência Artificial; enquanto não se conseguir formar talento em IA, será difícil que a taxa de desemprego desça significativamente», acrescenta o executivo.