Dados cruciais na gestão da equipa
«A quantidade de dados que precisamos de gerir é impressionante, estamos a falar de 120 Gb por dia» revelou Gabriel Conti. Cada moto tem cerca de cinquenta sensores que fornecem informações que necessitam de ser descarregadas, analisadas e verificadas com os pilotos e engenheiros para afinar os diversos parâmetros do motociclo e obter assim os melhores tempos nas qualificações e prestações nas corridas.«Precisamos ter grande velocidade nos cálculos, análise e na transferência, mas também precisamos de fiabilidade e segurança» e a Lenovo oferece isso mesmo de acordo com o director técnico da equipa.
Por outro lado, há questão da rapidez da adaptação indicou Conti, «é necessário adaptarmo-nos rapidamente ao que acontece na pista, aos pedidos dos pilotos, às mudanças climáticas. É uma questão de momentos, entre uma sessão de teste e outra», acrescentou. Isto demonstra como os dados, importantes em todos os sectores de actividade, são também cruciais neste desporto.
Estratégia para o mercado português
A Lenovo tem grandes ambições em Portugal em relação ao segmento de data centers e workstations e, em ambos os casos, o objectivo é manter os bons resultados registados no ano passado.
«Temos uma estratégia comum para o negócio de Data Center em toda a EMEA que foi implementada em diversos países, incluindo Portugal. Desde abril de 2017 que a nossa aposta é numa equipa especializada e dedicada a 100% a soluções de data centers (vendas, pré-vendas, marketing e canal)», indicou Ángel Ruiz.
Adicionalmente, o executivo referiu que o renovado portfólio da empresa, lançado há cerca de ano, o ThinkSystem e o ThinkAgile já estão a dar frutos no mercado nacional. «Já vimos resultados positivos no mercado português em consequência destas alterações». Segundo o responsável ibérico, a Lenovo teve «um crescimento de dois dígitos no ano fiscal passado e ganhou uma posição no mercado de servidores x86 em Portugal no último trimestre, de acordo com os dados da IDC». Assim, a empresa é quarto fornecedor de soluções de data center no país e quer chegar à terceira posição nos próximos dois anos.
Para atingir esse objectivo, a Lenovo vai «continuar com foco nos clientes, nomeadamente no sector público e nas médias empresas, além de manter fiabilidade dos produtos, elevada performance de computação e inovação», acrescentou Ruiz.
Já a nível de workstations, a estratégia assenta em dois pilares, «o primeiro é a inovação e trazer novos produtos que satisfaçam as necessidades dos clientes» e a segunda é «apostar em parcerias». É por este motivo que a companhia tem trabalhado de perto com os parceiros de canal. E os resultados não podiam ser melhores. A Lenovo duplicou a sua quota de mercado em Portugal e chegou ao top 3 de fornecedores de workstations, segundo dados da IDC.
De futuro, a empresa quer «manter o crescimento e diminuir a diferença para a competição», especialmente no que diz respeito a workstations mobile onde possuem uma quota de 25% e estão muito próximos da segunda posição.