Mercado

Sage e a Inteligência Artificial em 2018

A Sage apresentou a sua visão sobre a Inteligência Artificial e o que espera deste conceito durante 2018.

O conceito está longe de ser novo. Mas só o ano passado é que a Inteligência Artificial parece ter, efectivamente, “despertado” o interesse do mundo empresarial, tendo o mercado testemunhado uma série de avanços a este nível. A Sage, uma das empresas que acredita que a IA irá ser fundamental para potenciar os negócios, admite, no entanto, que o caminho ainda é longo. E apresentou a sua visão para 2018.

Aparência humana irá desvanecer-se lentamente

Em 2018, a indústria da Inteligência Artificial começará a deixar de lado o desenvolvimento de tecnologias baseadas em estruturas fisicamente humanas, diz a Sage. Como se viu com a Sophia, o robot saudita, esta software house é da opinião de que tentar humanizar a IA ao máximo pode prejudicar o progresso real.

«Como consequência, os engenheiros e programadores de IA estão a orientar-se no sentido de construir terminais de IA baseados em algoritmos que respondam, tomem decisões e interajam de forma humana».

Priorizar os reais problemas do mundo 

Segundo a Sage, em 2018, a IA vai focar-se na resolução de problemas que afectam grandes núcleos da população. Até á data, a maioria das aplicações de IA empresariais e de consumo actuais, centram-se em pequenos problemas de nicho, mas o grande desafio é que abranja os maiores problemas que o mundo actual enfrenta.

«As tecnologias actuais já têm o potencial de abordar problemas como a gestão de uma força de trabalho completa ou a solução da mudança climáticas e, ao longo de 2018, empresas de todos os sectores vão começar a implementar a IA para resolver os problemas mais significativos e complicados do mundo».

Potenciar o capital humano

Fazem-se com demasiada frequência relatórios sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, que provocam situações de pânico desnecessárias, declara a Sage, explicando que a nível global, teme-se o efeito que os avanços com a IA podem ter nas futuras oportunidades de emprego, gestão de talentos e postos de trabalho.

«Ainda que alguns empregos sejam substituídos, irremediavelmente, a grande maioria vai evoluir de forma a incorporar e coexistir com a IA, maximizando os benefícios para as empresas».

 

Maior adopção da IA ao nível do consumidor

Um dos objectivos da indústria da IA para 2018 é estabelecer um elo de confiança com os consumidores. Esta tarefa, admite a Sage, vai focar-se em garantir que os consumidores se sintam confortáveis com os produtos e serviços que têm por base tecnologias de inteligência artificial. «Toda esta comunicação será feita através de uma linguagem simples que até os consumidores mais leigos possam compreender e confiar.

O aumento do conforto com esta tendência permitirá abordar preocupações éticas e técnicas generalizadas, bem como potenciar a adopção da mesma pelo consumidor em geral».