Maior confiança dos mercados
O ano de 2017 foi, sem dúvida, marcado por uma maior confiança dos mercados, que resultou num aumento do investimento em tecnologias da informação por parte das empresas. No que diz respeito à NetApp, Daniel Cruz, territory manager da NetApp, salientou a valorização da acção da empresa em mais de 100% neste período de doze meses, o que «corrobora o forte período de inovação em que a empresa se encontra e a excelente execução da estratégia definida rumo a soluções que ajudem os nossos clientes a mudar o mundo com os seus dados».
O responsável pelo território português está confiante no novo ano, vaticinando que o sector das TI está num período de extrema mudança. «Acredito que a NetApp tem antecipado essa evolução, criando soluções que ajudam os nossos clientes nesse caminho da transformação digital», conclui Daniel Cruz.
IA transversal às várias indústrias
A aplicação das tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning em processos de negócio concretos tem sido um dos elementos mais marcantes de 2017 para a SAP.
«Este ano, temos assistido à utilização da tecnologia de IA, maioritariamente nos processos que são transversais às várias indústrias, nomeadamente na melhoria da experiência do cliente, quer no serviço quer na retenção; automatização de serviços financeiros; novas capacidades de marketing; melhoria da gestão de capital humano, tanto na fase de recrutamento como na estandardização de funções; e aumento da produtividade», conta Nuno Saramago, director de soluções da SAP Portugal.
O gestor admite que a IA tem potencial para mudar radicalmente os modelos de negócio e as tecnologias de informação, mas o seu maior impacto será na sociedade: «Veremos a nossa forma de trabalhar mudar radicalmente, passando o foco em funções e estruturas hierárquicas para capacidades criativas e equipas dinâmicas».
A materialização de mais aplicações práticas de IoT, com impactos significativos na vida dos consumidores são as expectativas que a WeDo tem para 2018. Bernardo Galvão Lucas, VP de Marketing & New Business da WeDo, explicou à business IT que a empresa espera um crescimento «ainda mais acelerado das redes sociais, da economia da partilha e dos mercados digitais».
Para isso, explica Bernardo Galvão, vai ser «importante desenvolver todo um ecossistema de soluções de monitorização, de gestão de risco e de segurança, que permita às pessoas retirar o melhor partido destes novos paradigmas».
Novos escritório e novos produtos
A abertura do escritório no Peru e o lançamento da Drive FX Store foram os elementos mais marcantes para a PHC no ano de 2017. O primeiro destaque «reforça a estratégia de internacionalização da empresa com operações locais na América do Sul», uma aposta em que a PHC assume estar focada e a qual quer consolidar.
Já o segundo marco, traz uma «grande novidade para o tecido empresarial e é um game changer para as possibilidades das micro e pequenas empresas» ao permitir que estes negócios tenham uma «solução cloud personalizada para as suas necessidades e por valores que lhes são acessíveis». Para Cláudia Raposo, COO da PHC, este é um passo «muito importante para o futuro da gestão destas empresas».
Além da consolidação e crescimento internacional das operações da PHC, a empresa tem a convicção de que, em 2018, a transformação digital irá chegar a todo o tipo de empresas e, consequentemente, proporcionar «um crescimento da personalização da cloud como investimento dos micro e pequenos negócios».
Mas, apesar de todo o caminho já percorrido para a transformação digital, a GCI acredita que no próximo ano este continuará a ser o foco das atenções: «O nosso objectivo é crescer, junto com os nossos clientes, respondendo aos seus desafios tecnológicos com as mais avançadas soluções».
Palavra de ordem: consolidação
‘Consolidação’ é uma das palavras mais usada pelas empresas que contactámos. Hugo Pizarro, partner da AMT, fala disto no que respeita à aposta de serviços cloud na área de capital humano. «Foi o ano em que se confirmou a liderança em implementações de soluções SAP Cloud SuccessFactors pela AMT, atingindo já neste momento mais de cem mil colaboradores de clientes AMT a acederem à plataforma». Já o ano de 2018 irá passar por uma «continuidade positiva de crescimento, nas diversas componentes dos processos empresariais».
Para a Altitude Software, o ponto alto do ano foi a assinatura de parceria com a Altice, com vários projetos já implementados: TAP e Saúde 24. Além disso, Márcia Machado, directora de relações institucionais da Altitude Software, mencionou o reforço da rede de parceiros em Portugal, o que permitiu «reforçar» a presença da empresa no mercado português e a «entrega de soluções completas» aos seus clientes.
Para 2018, as previsões desta empresa passam por duplicar as vendas através de parceiros. «Temos a expectativa de, no primeiro trimestre de 2018, conseguir passar dois dos nossos parceiros portugueses a gold, tendo em conta o seu volume de negócios, mas também todo o caminho percorrido com a Altitude».
No caso da Claranet, 2017 ficou marcado pela aquisição do integrador de TI, ITEN Solutions, criando assim um dos maiores fornecedores de serviços de TI a nível nacional. Por outro lado, foi ainda importante a «autonomização» da oferta de Public Cloud e Cybersecurity em áreas de negócio distintas, que permitem um «enfoque ainda maior nas necessidades do mercado e uma maior capacidade de inovação», disse um porta-voz da empresa.