A Loqr actua na área da cibersegurança e disponibiliza uma solução de gestão do ciclo de vida da identidade digital dos clientes a empresas. A plataforma é usada, maioritariamente, por bancos, mas também por fintechs, outros serviços financeiros, universidades, retalho e utilities.
A startup tem como objectivo ajudar a «fazer a validação de que a identidade física cruza com a identidade digital» indicou Ricardo Costa, CEO e co-fundador da Loqr. A plataforma da tecnológica permite fazer todas as verificações que, de facto, a pessoa existe e é quem diz, fazendo «a validação do cartão do cidadão ou outro documento de identificação, da morada, da profissão, dados biométricos ou qualquer outro dado do cliente que a empresa necessite».
Nesse momento, a identidade digital é criada e é possível adicionar um contracto, por exemplo de abertura de conta num banco. Esta «autenticação servirá para as posteriores interacções com essa organização», garantindo que «há apenas uma identidade única para cada cliente», acrescenta o responsável.
A solução faz também o «armazenamento dos dados dos clientes de forma segura e em compliance com as diferentes legislações, nomeadamente o RGPD». Além disso, «garante a interoperabilidade entre sistemas do sector bancário e interação com sistemas legacy» sendo estes alguns dos «aspectos diferenciadores» da ferramenta, referiu o executivo.
Os clientes da Loqr lidam com dados pessoais e sensíveis e por isso a segurança está sempre no topo das preocupações. A startup tem cerca de trinta profissionais, «tendo por isso mais pessoas a trabalhar em segurança do que a grande maioria das equipas dedicadas a esta temática nos bancos» explicou o CEO da empresa.
Caso de sucesso
A tecnológica, que nasceu em 2015, actua em Portugal, Reino Unido e Hong Kong e vai arrancar com um projecto em Espanha até ao final do ano. E o futuro parece ser risonho. A Loqr é um verdadeiro caso de sucesso e nos «três primeiros meses do ano cresceu seis vezes comparativamente ao ano anterior», assim Ricardo Costa referiu à businessIT que tem alguma dificuldade em «perspectivar o futuro da startup em 2018» mas será certamente de franco crescimento.