Empreendedorismo

Fundo NOS 5G co-lidera ronda de investimento de 1,2 milhões de euros da Coreflux

Fundada em 2023 no Porto, a startup é disponibiliza «um ecossistema de conectores de sistemas, brokers e serviços de cloud, que permite às empresas recolher, processar e tomar decisões sobre dados, em tempo real».

jannoon028 /Freepik

O Fundo NOS 5G co-liderou uma ronda de investimento de 1,2 milhões de euros na portuguesa Coreflux, especializada em conectividade e controlo de dados para a Internet of Things (IoT).

Fundada em 2023 no Porto, a startup é disponibiliza «um ecossistema de conectores de sistemas, brokers e serviços de cloud, que permite às empresas recolher, processar e tomar decisões sobre dados, em tempo real».

Assim, ao juntar estas funcionalidades com as características técnicas do 5G, como a capacidade de suportar até 1 milhão de dispositivos por km², assegurar latência ultrabaixa e slicing de rede, permitem novos cenários de conectividade com densidade e velocidade «até aqui impossíveis».

Hugo Vaz, CEO da Coreflux, explica que startup quer «preparar a base da trillion device network, ligando situações simples do dia-a-dia — como um semáforo que reage ao trânsito, uma máquina industrial que ajusta a produção ou um contador de energia que comunica em tempo real. Enquanto o 5G da NOS garante a infraestrutura e a escala, a Coreflux traduz esses dados, automatiza decisões e guarda a informação. Este investimento é naturalmente complementar».

Manuel Ramalho Eanes, administrador da NOS, explica a aposta na startup: «Este é um exemplo de como o 5G é um verdadeiro catalisador de inovação aplicada. A tecnologia proprietária da Coreflux, quando combinada com a infraestrutura 5G da NOS, abre caminho para transformar operações industriais, energia, mobilidade e smart infrastructures em todo o país. Para a NOS, apoiar a Coreflux significa impulsionar o futuro da IoT em Portugal e posicionar o país na vanguarda da conectividade inteligente”».

O fundo criado pela NOS e gerido pela Armilar Venture Partners tem um montante inicial disponível de 10 milhões de euros e visa investir em startups portuguesas com soluções tecnológicas baseadas ou potenciadas pela próxima geração de rede móvel, cobrindo áreas tão diversas como a tecnologia de redes, Internet of Things (IoT), data & analytics, cloud computing, realidade virtual e aumentada, cibersegurança, entre outras. Para além deste mais recente investimento, já investiu em várias outras startups de elevado potencial, como a Reckon, a Knok, a Kit-AR, a Didimo, e a Mediaprobe.

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