O grupo Esprinet anunciou os resultados do terceiro semestre de 2025, elaborados de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), em que as vendas globais atingiram 961,8 milhões de euros, um crescimento de 3% face ao período homólogo. O EBITDA ajustado ascendeu a 12,1 milhões de euros e o resultado líquido ficou em 2,8 milhões de euros.
A facturação da empresa de distribuição de produtos de alta tecnologia e no fornecimento de aplicações e serviços para a transformação digital e transição verde em Itália manteve-se quase a mesma em relação a 2024, alcançando 599,7 milhões de euros.
Já em Espanha, as vendas cresceram 16% para 432,4 milhões de euros e, em Marrocos, chegaram aos 5,8 milhões, um aumento de 42% face ao período homólogo. Portugal foi o mercado europeu onde as receitas da empresa registaram um maior crescimento no terceiro trimestre: 49% para 27,8 milhões de euros.
Em termos de unidades de negócio, nos meses de Julho, Agosto e Setembro de 2025, a divisão Esprinet, que gere o negócio da distribuição de produtos de tecnologias de informação e electrónica de consumo, teve um desempenho positivo devido ao crescimento de 11% do segmento de ecrãs (PC, tablets e smartphones), apesar do segmento de dispositivos ter decrescido 5%,
Já a V-Valley, que fornece soluções avançadas para a digitalização, cloud computing e cibersegurança, registou um aumento de receitas de 11% no segmento de soluções e de 22% nas vendas de soluções e serviços.
Por último, a divisão Zeliatech, criada em 2024 e que oferece tecnologias que permitem a convergência da economia digital e verde, registou um aumento de 10%, atingindo 144 milhões de euros em vendas.
A Esprinet mantém os objectivos para 2025 principalmente dado que «de Julho a Setembro», o sector de distribuição de TIC «apresentou um excelente desempenho na Península Ibérica, apoiado por condições económicas favoráveis».
Alessandro Cattani, CEO da Esprinet, faz um balanço do ano: «Os resultados alcançados nos primeiros nove meses de 2025 confirmam a solidez do nosso caminho de crescimento e a capacidade do grupo de criar valor sustentável, mesmo num ambiente de mercado em constante evolução. Registámos um aumento de 4% nas vendas, para 2,8 mil milhões de euros, e um EBITDA ajustado de 37,3 milhões de euros, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. A posição financeira líquida também melhorou em quase 60 milhões de euros, em comparação com o ano transacto».
O responsável acrescenta que «na sequência dos resultados positivos do segundo trimestre, o período de Julho a Setembro também manteve a tendência de crescimento, e o Grupo reforçou a sua posição em mercados-chave».
