O Centro de Competências de Cibersegurança da Região Centro (CCC-Centro) resulta de um consórcio que pretende «reforçar a resiliência digital» nacional e da região e «apoiar organizações públicas e privadas no combate às ameaças cibernéticas».
Constituído pela Universidade de Aveiro, Universidade da Beira Interior, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto Politécnico de Tomar, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto de Telecomunicações e TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica, o projecto é financiado pelo PRR em mais de um milhão de euros,
O hub vai actuar em rede para apoiar 387 entidades na identificação, avaliação e mitigação de riscos cibernéticos, através de formação especializada, consultoria técnica, gestão de incidentes e projectos de investigação e desenvolvimento, alinhando-se com as melhores práticas nacionais e internacionais.
Entre as primeiras iniciativas, destaca-se o lançamento de um podcast, dedicado a temas como a Diretiva NIS 2, Gestão de Risco, Autenticação Multifator e Resposta a Incidentes, bem como um conjunto de workshops temáticos que decorrem ainda este mês, em formato online.
Integrado na Estratégia Nacional C-Network, liderada pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o CCC-Centro contribuirá para o objectivo nacional de reforçar a maturidade digital de cerca de 2 mil entidades até Março de 2026.
«A criação do CCC-Centro é uma iniciativa estratégica para o reforço da resiliência digital do país e da região. Num contexto de acelerada transformação digital e de crescentes ameaças no ciberespaço, este projecto responde a uma necessidade concreta de capacitação, coordenação e desenvolvimento de soluções de segurança digital com impacto transversal», afirma o coordenador do projecto, João Paulo Barraca, professor da Universidade de Aveiro.
«O CCC-Centro assume-se como um pólo de inovação, cooperação e conhecimento, ao serviço da administração pública, do tecido económico e da sociedade civil. Trata-se de um investimento que reforça a soberania tecnológica nacional, promove a coesão territorial e afirma a Região Centro como um território seguro, preparado e competitivo no contexto europeu e global», acrescenta o responsável.






