A Bridge In anunciou a entrada no mercado italiano, reforçando a estratégia de internacionalização no continente europeu após a entrada em Espanha.
A startup portuguesa especializada em apoiar empresas internacionais a criar e gerir operações em novos mercados decidiu escolher Itália por diversos motivos, entre os quais, ser a «terceira maior economia da zona euro», ter «um ecossistema académico de excelência» e «uma forte presença de sectores altamente regulados, onde é obrigatória a existência de estruturas locais para operar».
Além disso, o facto de ser um país com «processos administrativos morosos» tornam este mercado difícil até para multinacionais experientes e a Bridge In acredita que poderá fazer a diferença e ajudar essas organizações.
A operação vai contar com uma equipa dedicada de 10 pessoas até ao final de 2026 tendo a primeira contratação já acontecido. Além disso, a startup vai contar com parceiros locais experientes. O objectivo é concretizar pelo menos três projectos completos de constituição e gestão de empresas para clientes internacionais no primeiro ano.
Segundo a Bridge In, o mercado italiano deverá representar 30% da receita total no próximo ano e o «potencial combinado dos mercados espanhol e italiano poderá superar os 100 milhões de euros em facturação num prazo de três anos».
Elisa Tarzia, VP of Growth da Bridge In., explica a estratégia da startup: «Queremos simplificar o caminho para empresas que querem instalar-se em Itália, tal como já temos vindo a fazer com sucesso em Portugal e, mais recentemente, em Espanha. É precisamente em mercados grandes, com muito talento, mas fortes barreiras à entrada, que a nossa experiência em compliance e gestão local acrescenta verdadeiro valor, reduzindo riscos e acelerando operações. O nosso objectivo passa por crescer com solidez e criar uma operação sustentável, que possa servir como base para novas geografias no futuro».
A entrada em Itália faz parte de um plano de estar presente em toda a Europa num prazo de cinco anos, senod que os mercados da Grécia e Irlanda já estão no radar, assim como oportunidades noutras geografias, como África do Norte, Médio Oriente e Ásia.
O crescimento da empresa vai também acontecer a nível da equipa, actualmente com 30 colaboradores. A Bridge In vai contratar a «curto prazo» para as áreas de marketing e vendas, engenharia e operações. Desde 2020, a startup já atraiu para Portugal mais de 110 milhões de euros de investimento internacional.