A EAD anunciou a fusão com a Papiro para «simplificar a organização do grupo, reforçar a capacidade de resposta ao mercado e consolidar a posição de liderança nacional na área da gestão documental».
Segundo a empresa, este processo vai permitir consolidar todos os activos, clientes e operações do grupo sob uma única entidade, aumentando a eficiência e robustez da organização e não vai implicar e qualquer despedimento ou alteração nos serviços prestados aos clientes.
Paulo Veiga, CEO da tecnológica, explica que este é «um passo natural de estruturação e de preparação para o futuro, num contexto de crescimento em Portugal e Espanha».
O responsável salienta qual vai ser a estratégia: «Evoluímos para crescer. Mantemos o que importa: as pessoas, a marca, a confiança e o compromisso Papiro». É por essa razão que a EAD avança mesmo que esta fusão poderá implicar um aumento da facturação na ordem dos 25%.
Apesar da fusão, a marca Papiro continuará activa e autónoma, com foco em produtos tecnologicamente diferenciados, no suporte à gestão de mailrooms físicos e digitais e à gestão documental e desmaterialização de processos em empresas e organismos públicos, mantendo também a sua gama actual de serviços, nomeadamente de destruição confidencial de documentos, entregas expresso e end-to-end- finishing.
A gestão da marca Papiro passa a estar a cargo de Daniel Alves, novo director da unidade de negócio, que afirma que vão «continuar a valorizar a marca Papiro, reconhecendo o seu percurso e a confiança que o mercado sempre lhe atribuiu. Esta fusão permite dar-lhe escala, recursos e capacidade de desenvolvimento».