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EY: substituição da Huawei no 5G pode originar um aumento de 7% das tarifas em Portugal

O estudo mostra ainda que o ecossistema da Huawei contribui com 718 milhões de euros por ano para a economia nacional.

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Um estudo realizado pela EY sobre o papel da Huawei e o seu impacto na economia portuguesa revela a importância da empresa revela os impactos da exclusão da marca da rede 5G.

O ‘The role of Huawei and its impact in Portuguese society’ indica que substituição dos equipamentos Huawei na rede 5G acarretaria um custo total superior a mil milhões de euros para a economia portuguesa, impactando negativamente os consumidores, com um aumento estimado de 7% nas tarifas médias.

A EY mostra ainda que o ecossistema da Huawei em Portugal contribui com 718 milhões de euros por ano para a economia nacional, dos quais 197 milhões correspondem a Valor Acrescentado Bruto (VAB). Além disso, a empresa tem um efeito multiplicador de 7x no emprego já que a empresa tem 651 colaboradores, mas impacta mais de 4 mil trabalhadores.

Por outro, a exclusão da Huawei pode atrasar a implementação completa da rede 5G no País e resultar em perdas de produtividade que podem atingir os 282 milhões de euros. Segundo o relatório, uma menor concorrência poderá também significar o aumento os preços e comprometer a eficiência energética das redes.

Hermano Rodrigues, principal da EY-Parthenon e coordenador do estudo, refere que as conclusões do estudo «mostram que o impacto económico das actividades operacionais do ecossistema da Huawei Portugal corresponde aproximadamente a 0,3% do PIB nacional».

O responsável destaca «ainda o facto de os efeitos directos, indirectos e induzidos do ecossistema da empresa no domínio do emprego apoiarem mais de 4 mil postos de trabalho».

Wu Hao, recém-nomeado CEO da Huawei para Portugal, explica que os dados do trabalho desenvolvido pela EY mostram a importância que o ecossistema da Huawei tem para o País». O responsável acrescenta que a empresa «sempre foi uma força motriz para a modernização e digitalização de Portugal» e que «espera poder continuar a desenvolver» a sua actividade.

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