O estudo da Hitachi Vantara feito à escala mundial mostra que 62% das empresas europeias estão sobrecarregadas com a quantidade de dados que gerem e que a maioria receia que a dependência de dados quase duplique nos próximos dois anos.
O relatório realizado com base em entrevistas a 1288 executivos de nível C e decisores de IT, incluindo 286 europeus, avaliou até que ponto as empresas estão a procurar gerir a sua infraestrutura de dados de forma segura e sustentável.
As organizações europeias referem que as formas mais valiosas onde, actualmente, utilizam os dados é na tomada de melhores decisões empresariais (34%), em estratégias de comunicação (34%), na melhoria da experiência do cliente (33%) e para inovar de forma eficaz (32%).
Assim, no “velho continente”, 49% das organizações planeiam investir nos próximos dois anos na relação com os clientes, usando os dados para fornecer produtos e serviços mais relevantes e convenientes.
Por outro lado, 74% das organizações europeias referem que gerem eficazmente a sua infraestrutura de dados, sem necessitar da assistência de terceiro e 79% indicam que já são eco-friendly.
A maioria dos inquiridos (64%) afirma que a modernização da infraestrutura é a área mais importante ou uma área muito importante e 33% indica que a sua infraestrutura é suficientemente resistente para recuperar todos os dados de um ataque de ransomware. Além disso, mais de três quartos (79%) dos líderes concordam que a sua organização deve envolver-se na transformação digital para sobreviver e prosperar.
De acordo com estudo, o futuro do armazenamento de dados passa pelo modelo de nuvem híbrida, alavancando uma mistura de nuvem pública e privada, e com recurso a uma mistura entre partilha de localizações, e a persistência em instalações próprias.
Mark Ablett, Presidente de Infraestrutura Digital da Hitachi Vantara, explica que a modernização das infraestruturas actuais envolve plataformas de última geração que não só proporcionam maior velocidade, fiabilidade e protecção dos dados, como também requerem muito menos espaço e energia. Isto possibilita que as empresas obtenham mais valor dos seus dados, enquanto reduzem a sua pegada de carbono. As organizações que hoje são proativas ao dar prioridade a estas áreas críticas terão uma vantagem significativa no mercado nos próximos anos».