Empreendedorismo

Keepwhat quer tornar o armazenamento mais simples com ajuda da tecnologia

A startup nacional oferece uma solução digital que permite alugar um espaço de armazenamento com transporte incluído, sem sair de casa. O objectivo da Keepwhat é ser um dos principais players de smart-storage a nível nacional e europeu.

A Keepwhat surgiu em 2021 e nasceu da «necessidade de simplificar o processo de armazenamento pessoal em Portugal» explica Frederico Sarmento, CEO da startup, que fundou a empresa em conjunto com Ricardo Alvarez (COO), Sara Maia (CMO), Duarte D’Eça Leal e Francisco Costa. Os responsáveis perceberam que o sector de armazenamento pessoal estava «carente de soluções inovadoras e modernas», já que as empresas de self-storage nacionais ofereciam serviços «antiquados, pouco condizentes com as necessidades de consumo moderno». Assim, decidiram criar uma «solução digital, completa e personalizada, que permitisse alugar um espaço de armazenamento com transporte, acondicionamento de objectos, gestão do inventário e pagamentos, tudo através de uma plataforma online intuitiva e prática» – isto é, que «fosse ao encontro dos novos hábitos de consumo e em linha com os novos serviços digitais», sublinha Frederico Sarmento.

A Keepwhat quer tornar o armazenamento «mais simples e conveniente, para todos»,através de uma «experiência tecnológica eficiente, sem esforço e sem sair de casa»; Frederico Sarmento diz que os cinco elementos diferenciadores da solução são «a conveniência,a flexibilidade, a tecnologia, ser all-in-one e on-demand». Aqui, o cliente «só paga pelo espaço que ocupa, sem fidelizações ou preços escondidos» e, além de disponibilizar todo o serviço de transporte, armazenamento e acondicionamento, a startup «ajuda a desmontar e a montar móveis». O cliente pode ainda aceder ao «inventário dos objectos que armazenou» através da sua conta e «agendar uma devolução parcial ou total, quando quiser». A recolha e devolução ocorre, normalmente, 24 horas após o pedido e, nos casos em que existam devoluções parciais, a Keepwhat «ajusta o valor da mensalidade».

Um serviço em expansão
Os utilizadores podem armazenar «desde uma caixa de 40 x 40 cm» até a um «espaço de 25m2», mas há possibilidade «criar um orçamento personalizado» para outras opções. Para já o serviço «está disponível em todo o distrito de Lisboa, Porto e Faro», mas, segundo Frederico Sarmento, a empresa está «num processo de expansão para outras cidades estratégicas como Braga, Coimbra e Viseu».

A Keepwhat não tem só clientes individuais; as empresas também recorrem aos serviços da startup para «armazenar objectos, mobílias, stocks, inventário» e guardar «objectos e documentos durante períodos de transição ou obras nos escritórios», avança Frederico Sarmento.

A Keepwhat tem, neste momento, dez colaboradores e quer aumentar a equipa este ano. A startup vai recrutar para áreas de «operações, vendas, e produto», revela o empreendedor.

Sobre as ambições, o responsável diz que a startup quer ser «líder do mercado nacional, mas também expandir internacionalmente» e «dominar o mercado europeu de smart-storage». Para isso, a empresa nacional já tem a estratégia alinhada, garante Frederico Sarmento: «Vamos continuar a investir no desenvolvimento do nosso produto, para responder às necessidades específicas e exigências locais, de modo a maximizar a experiência e valor para todos os nossos clientes». O CEO destaca ainda que a chave para o sucesso é «oferecer um produto de qualidade superior, eficiente, e que acima de tudo, simplifica verdadeiramente a vida» das pessoas.