A Glintt anunciou os resultados consolidados do primeiro semestre de 2022 em que voltou a crescer e a ter um desempenho financeiro positivo. O resultado líquido foi um dos indicadores que mais cresceu (21,5%) com a empresa a registar lucros de 1,686 mil euros.
A tecnológica registou um volume de negócios de 56,3 milhões de euros, um aumento ao 10,8% em relação aos 50,8 milhões verificados no período homólogo de 2021. Segundo a Glintt, o mercado espanhol foi um dos que mais contribuiu para os bons resultados com um crescimento de 32%, mas o mercado nacional também teve um incremento nas vendas, em especial «na instalação de robots e venda de equipamentos hospitalares e de infraestruturas».
No primeiro semestre do ano, a Glintt obteve um EBITDA de cerca de 9,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 18,1%, face ao ano passado e que resulta do «aumento do volume de negócios, mas também da melhoria na margem de EBITDA» devido a uma crescente «eficiência operacional e da melhor adequação da oferta comercial aos clientes.
Luís Cocco, CEO da Glintt explica que «o confronto militar originado pela invasão do território da Ucrânia pela Rússia» trouxe como consequência «uma subida acentuada dos preços da electricidade e do gás natural, bem como de outras matérias-primas» e que isso poderá ter impactos nos resultados. A empresa revela, no entanto, que «não se perspectivam, neste momento, impactos directos negativos relevantes na actividade da Glintt, apesar de ser expectável uma diminuição do crescimento económico face às expectativas do início do ano».
O responsável adianta que «a administração da Glintt se mantém atenta ao desenrolar da situação, e continuará a monitorizar os desenvolvimentos e possíveis impactos que possam surgir nomeadamente com o agravamento do aumento de custos e de problemas de supply chain».
