Na terceira edição do ‘Be Hybrid. Be Smart’, Vanda Gonçalves, country manager da Ricoh Portugal, explicou que 2025 foi o ano da conclusão da integração da Pamafe e da Totalstor (concluída no início de Novembro) e que «passaram a operar sobre uma única marca». A responsável disse que este passo vai permitir «terem melhores condições de criar sinergias com as valências existentes dentro do grupo e oferecer soluções 360», mas que «mantém o que sempre diferenciou» a empresa, ou seja, «a proximidade dos clientes».
Vanda Gonçalves disse que a «estratégia é de crescimento» e que «assenta nas relações duradouras e de confiança com clientes e parceiros» e realçou isso mesmo: «Acreditamos que sozinhos não vamos lá e que em conjunto vamos muito mais longe e ficamos muito mais fortes». A country manager destacou ainda que a Ricoh opera em quatro áreas: «Infraestrutura híbrida; workplace e user experience; cibersegurança e smart office solutions, onde se insere o printing e a gestão documental». Além disso, referiu que estão a «fazer investimentos na área da inteligência artificial não só para incorporar nas soluções», mas também «nas operações do dia-a-dia e nos serviços». Vanda Gonçalves acrescentou que «um ecossistema de confiança é cada vez mais crítico» e que têm vindo a trabalhar na «certificação» dos colaboradores para «estarem à altura dos desafios dos clientes e parceiros e para que possam acrescentar valor ao negócio».
Após a intervenção da country manager, seguiu-se um painel dedicado aos parceiros com a presença da Dell, Check Point e Extreme Networks em que se falou da importância da IA, de segurança e confiança e outro em que os clientes Generali Tranquilidade, Câmara Municipal de Abrantes e a ExpressGlass falaram dos seus casos de sucesso com a Ricoh.
Solução made in Portugal
No evento, a Ricoh fez uma demonstração da FlexiQueue, uma solução feita pela equipa nacional da empresa e que constitui «a grande aposta de crescimento da empresa em Portugal» como revelou Vanda Gonçalves. Este sistema de gestão de atendimento foi concebido inicialmente para a área de saúde, mas adapta-se a outros sectores e Pedro Castro (workplace & end user experience manager da Ricoh Portugal) esclareceu que esta «tem muitas funcionalidades, além da gestão de filas de espera» e que se assemelha mais a um «CRM de atendimento e de gestão do utente». Artur Ferreira, senior software engineer da Ricoh Portugal, sublinhou que o FlexiQueue resulta de terem «refeito um produto já existente com tecnologias mais recentes» e que «ouviram os clientes para fazer solução de acordo com os as suas necessidades e fluxos hospitalares», mas que o objectivo foi que «permitisse também outros contextos. É o caso de águas, lojas, clínicas, laboratórios, câmaras municipais, entre outros». A solução foi «pensada para ser o mais flexível possível, em que tudo é configurável e dinâmico, e é modular», indicou o responsável.
A FlexiQueue tem, assim, uma interface Web, que pode ser um quiosque ou um LCD, por exemplo, em que é possível «saber os tempos de espera, segregar por serviço e em que a gestão consegue gerir melhor os recursos» que tem. Por outro lado, há uma app para o cliente final em que «o paciente consegue fazer quase tudo sem ir ao hospital» como ver os agendamentos, receber notificações, retirar declaração de presença, entre outras opções. Pedro Castro revelou ainda aquela que é a grande mais-valias da FlexiQueue: «Este produto é 100% desenvolvido por nós em Portugal. Fazemos de tempos a tempos reuniões com os clientes para perceber o que podemos melhorar e a base do nosso roadmap de desenvolvimento vem desta auscultação aos clientes».









