A Air Apps cria «aplicações que ajudam as pessoas a poupar tempo e a lidar com os desafios do dia-a-dia de forma simples», explica Filipe Ferreira, CEO da tecnológica. O responsável salienta alguns dos marcos mais importantes da empresa: «Já ultrapassámos os cem milhões de downloads com um portfólio de mais de trinta apps, como o Translate Now, que, em 2024 gerou uma receita superior aos trinta milhões de dólares. No fundo, fazemos tecnologia que resolve: acessível, útil e feita para facilitar a vida de milhões».
Na base deste sucesso, está uma equipa com «cerca de sessenta colaboradores em todo o mundo e quase quarenta em Portugal». Filipe Ferreira esclarece que a maioria «está baseada em Portugal, mas existem profissionais espalhados pela Europa, América do Norte e América Latina» e que os hubs, em Oeiras e São Francisco, além de local de trabalho, funcionam como «pontos de encontro estratégicos para momentos de co-criação, eventos e ligação ao ecossistema local».
O CEO da Air Apps realça que a «melhor forma de criar soluções que facilitam a vida das pessoas é começando por facilitar a vida da própria equipa»; por isso, a estratégia está bem definida: «Somos uma empresa global, com equipas em diversos países, e construímos uma cultura baseada em flexibilidade, autonomia e proximidade intencional. Queremos ser uma one-stop solution também para a nossa equipa, apoiando diferentes dimensões da sua vida, tanto pessoal, quanto profissional».
O objectivo é claro, destaca Filipe Ferreira: «Ser o melhor empregador em Portugal». Para isso, a empresa criou uma «cultura que valoriza o equilíbrio, a ambição e a ligação entre as pessoas» criando um ambiente onde «cada um possa crescer, contribuir e sentir que faz parte de algo maior».
A cultura é fundamental
Ter equipas distribuídas por diversos países traz desafios a qualquer organização e a Air Apps tem diversas iniciativas para manter uma cultura forte. O responsável sublinha as diferentes formas a startup desenvolve esta “cola” organizacional: «Apesar de termos equipas espalhadas por diversos países, trabalhamos em estreita colaboração todos os dias. Sabemos que manter a cultura viva num contexto distribuído exige intenção, estrutura e cuidado. Por isso, investimos em iniciativas que promovem proximidade real, alinhamento e sentido de equipa, independentemente da localização. A Air Conference, o nosso encontro anual presencial, é um dos pilares da nossa cultura e um evento de extrema relevância no qual reunimos toda a equipa num país diferente a cada ano para alinharmos estratégia, reforçar relações humanas e celebrar o que construímos juntos. O Air Living também apoia a mobilidade da equipa com alojamento acessível e temporário junto aos nossos hubs. Tudo isto contribui para que o sentimento de pertença aconteça apesar da distância física».
Além disso, «outro factor fundamental é o foco em documentação clara e bem estruturada» para «garantir que o conhecimento está acessível, partilhado e bem organizado»; isto permite à empresa «trabalhar com eficiência e evitar silos de informação». Estes documentos funcionam como uma «ponte entre equipas», garantindo o «alinhamento de todos, mesmo quando não estão no mesmo fuso horário».
Filipe Ferreira refere que «mais que preservar a cultura», a empresa procura «cultivá-la activamente todos os dias, com uma comunicação transparente, momentos de convívio pensados com intenção, e benefícios centrados no bem-estar». O responsável garante que uma «cultura forte não depende da presença física, mas sim da clareza de valores, do cuidado com as pessoas e da forma como nos ligamos uns aos outros».
Planos para o futuro
O CEO da Air Apps revela os objectivos até ao final de 2025: «Ultrapassar os cem milhões de dólares em receita anual recorrente». Filipe Ferreira quer, também, «consolidar os hubs em São Francisco [recentemente inaugurado] e em Lisboa. Além disso, a startup «continua a investir na evolução das aplicações mais populares, reforçando a sua utilidade e integrando inteligência artificial para proporcionar experiências cada vez mais personalizadas, eficientes e proactivas».
A visão da empresa está bem definida, sublinha Filipe Ferreira: «O objectivo é consolidar a Air Apps como uma referência global, não só pela inovação tecnológica que colocamos nos nossos produtos, mas também pela forma diferenciadora como cuidamos das nossas equipas e contribuímos para a nossa comunidade. Queremos continuar a construir uma empresa que valoriza tanto a excelência técnica como o bem-estar humano. O nosso objectivo é simples, mas ambicioso: criar soluções digitais que, tal como o ar, sejam invisíveis, mas indispensáveis no dia a dia de milhões de pessoas».
				
			





