A consultora RCF-Propriedade Intelectual (RCF-PI) anunciou a criação do ‘China Desk’, uma nova área dedicada a apoiar empresas portuguesas que desejam expandir-se para a China, assegurando que a sua PI está protegida e alinhada com as regras locais.
Além disso, a iniciativa visa também representar empresas chinesas que procuram proteger as suas marcas, patentes e desenhos na Europa, através do EPO (European Patent Office) e do EUIPO (European Union Intellectual Property Office).
O apoio prestado pela consultora é feito ao longo de todo o processo de internacionalização e está dividido em cinco níveis: «identificação e análise de direitos de PI já existentes no mercado-alvo; adaptação ao novo mercado, prevenindo colisões jurídicas; protecção da inovação com registos adequados; definição de modelos de entrada e parcerias estratégicas e vigilância e litígio, assegurando a defesa dos direitos conquistados».
Segundo a RCF-PI, a China (que representa 45% do total de patentes registados no WIPO) é um «ecossistema complexo, com regras próprias, em que a PI pode estar vulnerável sem assessoria especializada». Assim, a consultora quer resolver esta lacuna «com profissionais fluentes em mandarim, experiência no mercado chinês e profundo conhecimento cultural» do país assegurando «negociações eficazes, evitando riscos e mal-entendidos».
O China Desk será liderado por Sandra Zhu, licenciada em Gestão e Finanças pela Universidade de Londres e Mestre em Economia e Finanças pela London School of Economics, com experiência na KPMG e no reforço da cooperação académica entre Portugal e a China. Esta profissional traz à consultora «uma visão estratégica e conhecimento profundo das dinâmicas de negócio e de Propriedade Intelectual entre os dois países».