Um ano de oportunidades
O ano de 2014 foi «particularmente exigente», mas de «crescimento» para a Databox, diz André Reis, CEO da empresa nacional: «O plano que definimos para acompanhar os índices de crescimento alcançados nos últimos anos revelou-se eficaz e a maioria das estratégias implementadas funcionaram na sua globalidade. A Databox continuou a investir numa relação de proximidade com os seus parceiros, apoiando ainda mais o negócio dos seus clientes. O extraordinário suporte que sentimos dos fabricantes com quem trabalhamos também foi imprescindível para o sucesso alcançado». Assim, «atentos aos sinais económicos, nomeadamente ao contexto sociopolítico do País e às principais adversidades geradas por variados focos de tensão internacionais», a previsão é que 2025 seja um ano «igualmente desafiante» para a Databox e para a «distribuição de TI em Portugal», alerta André Reis.
O responsável recorda que o ano passado «colocou à prova a resiliência e a capacidade de adaptação das pessoas» e que o sucesso se deveu ao facto de a empresa ser uma «organização bem estruturada que detém um valiosíssimo activo: a qualidade dos seus recursos humanos, que demonstraram estar à altura das desafiantes e complexas condições do mercado».
O CEO mostra-se optimista: «Temos capacidade para continuar a inovar e crescer. Temos previstos mais investimentos no desenvolvimento da nossa estrutura e disponibilizaremos mais soluções, através de novos contratos com fabricantes. Estamos muito confiantes de que existirão valiosas oportunidades que farão de 2025 um ano bom» para a empresa.
2025 será «muito intenso»
A «turbulência a nível global resultou num forte impacto quanto ao investimento, tanto público como privado» e os «constantes desafios no que concerne à disponibilidade de equipamentos, bem como as inúmeras oscilações de preços» marcaram 2024, indica Paulo Rodrigues, head of sales & marketing value na V-Valley Portugal. Em 2025, o responsável espera que «seja um bom ano para o sector» e explica os motivos para tal: «As directrizes quanto à implementação, seja ao nível da cibersegurança, seja no compliance, “obrigam” a investimentos. Nesse sentido, urge efectuar uma auditoria às necessidades, das infraestruturas às aplicações, capaz de responder ao princípio maior, que é o de munir as empresas de mais segurança e melhores processos. Também na óptica aplicacional, 2025 será muito intenso».
Assim, as perspectivas apontam para um «bom ano para as tecnológicas, por via de uma estratégia sustentada». A V-Valley Portugal Espera, igualmente, que os fundos europeus «sejam uma realidade, com acesso ágil aos mesmos», de forma a «alavancar a outro ritmo tudo aquilo que significa a transformação digital».
Paulo Rodrigues refere ainda que a «expectativa de uma Europa mais forte, mais capaz e mais interventiva num mercado global passa por apostas consistentes e robustas» e que só assim passará a ser uma «região de referência à escala mundial, moderna e eficiente».
