Pedro Monteiro acredita que a «transformação digital ainda não chegou de forma mais completa a todas as organizações» e que existe um «espaço contínuo de desenvolvimento, orientado a uma maior colaboração de equipas, a uma maior velocidade e eficiência e a uma cada vez maior segurança de dados». Por outro lado, surge um «fenómeno muito interessante de re-valorização do papel» por exemplo, na «aprendizagem ou na comunicação». A Konica Minolta quer «fazer a diferença neste mercado, pela forma de estar, onde o vazio dá lugar a ideias e, as ideias, dão lugar a projectos».
Consolidar o posicionamento
Para a Brother, o ano passado foi de «regresso à normalidade pós-pandemia», com as empresas a «darem prioridade à evolução tecnológica como uma ferramenta essencial para optimizar recursos e melhorar a eficiência operacional», sublinha João Fradinho, country manager para Portugal da tecnológica. Por este motivo, a Brother teve um desempenho «muito positivo», destacando-se pelo «crescimento nas áreas de digitalização e identificação/etiquetagem», e registou um «aumento significativo na procura de equipamentos de impressão a cores». O responsável destaca ainda que 2024 foi de «fortalecimento das relações com os parceiros e clientes, através de campanhas de sensibilização para a eficiência no uso de consumíveis e do lançamento de novos serviços de suporte técnico».
Para 2025, João Fradinho afirma que a Brother prevês a «continuidade das tendências observadas» e que o objectivo será o de «consolidar o posicionamento nas áreas» em que a empresa cresceu no ano passado, além da «intensificação da oferta de serviços de gestão de consumíveis e manutenção». O country manager diz que a «conveniência e a sustentabilidade são factores-chave para a fidelização de clientes» e que, por isso, a Brother vai continuar a apostar nestas áreas, assim como na «inovação», com o lançamento de «novos produtos e serviços que respondam a desafios específicos de sectores como saúde, logística e educação», estando também atenta às «oportunidades de digitalização impulsionadas pela IA e pelo IoT». João Fradinho refere ainda que o compromisso com a sustentabilidade «manter-se-á no centro da estratégia».
Um ano desafiante
«O mercado voltou a ser price driven e, em simultâneo, o acesso a recursos continua a ser um problema», o que contribuiu para a «dificuldade acrescida de fornecer projectos de forma competitiva e com qualidade», indica Octávio Oliveira, country manager da Eviden em Portugal. Assim, «apenas onde o conhecimento é factor diferenciador, é possível ter projectos de qualidade numa verdadeira óptica win-win para quem fornece e para quem compra». Por tudo isto, a empresa diz que «avaliar 2024 como um ano de consolidação é motivo de orgulho e satisfação».
Em 2025, o responsável acredita que o sector das TI «focar-se-á no crescimento e geração de valor em áreas de franco crescimento e apetência de mercado como, por exemplo, IoT, IA e IA generativa» e que o «maior desafio passará por ter a capacidade de, por um lado, endereçar projectos de sucesso e valor acrescentado e, em simultâneo, ter a capacidade de captar recursos altamente qualificados». Desta forma, Octávio Oliveira explica que o sucesso da Eviden estará ligado à «capacidade de possuir soluções inovadoras e passíveis de ajudar os clientes, apoiadas nos recursos disponíveis e conhecedores com preços competitivos». Este, será, assim, «mais um ano desafiante e necessariamente gratificante que permitirá crescer mais e melhor garantindo a confiança dos clientes».
Crescimento robusto
O sales director da Logicalis Portugal, Pedro Dias, adianta que «apesar do encerramento do ano fiscal da empresa ocorrer apenas no final de Fevereiro de 2025, o balanço já é muito positivo» e que, face ao período homologo, é, até agora, o «melhor ano de sempre». Isto deve-se ao «investimento e à expansão dos serviços geridos no mercado nacional e internacional» e reflecte o «compromisso com a inovação, a excelência de serviço e experiência do cliente».