A Esprinet anunciou os resultados do terceiro trimeste de 2024 em que conseguiu vendas provenientes de contratos com clientes no valor de 931,8 milhões de euros, um EBITDA ajustado de 11,6 milhões de euros e um
resultado líquido de 3,3 milhões de euros.
O volume de negócios em Itália e Espanha subiu 9% tendo alcançado 597,3 e 373,6 milhões de euros, respectivamente. Em Marrocos, as vendas aumentaram 65% para 4,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024. No entanto, o mercado nacional desceu para 18,7 milhões de euros, um decréscimo de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Alessandro Cattani, CEO da Esprinet, explica os resultados da empresa: «Em todos os países do sul da Europa, o mercado voltou finalmente a crescer e consolidámos mais uma vez a nossa liderança, com um aumento das vendas brutas de 8%, ainda para mais num cenário macroeconómico que se mantém incerto».
O responsável indica que a «aposta em soluções e serviços de elevado valor acrescentado permitiu registar um crescimento de 24% no terceiro trimestre, com um pleno aproveitamento das oportunidades que estão a ser geradas neste segmento de elevada margem, e a aumentar significativamente a quota de mercado» da empresa.
Além disso, «foram também registados excelentes resultados no segmento de ecrãs, que beneficiou com a recuperação da procura de PC, enquanto o segmento de dispositivos manteve-se pressionado, tanto em termos de vendas, como de margens em televisores, electrodomésticos e acessórios».
A empresa revelou ainda os valores acumulados dos primeiros 9 meses deste ano em que conseguiu vendas de 2,8 mil milhões de euros e um EBITDA ajustado de 36,3 milhões de euros. Apesar do resultado líquido ter sido de 6,6 milhões de euros, a posição financeira líquida da tecnológica permanece negativa em 344,3 milhões de euros.
Sobre o futuro, Alessandro Cattani revelou que a Esprinet está optimista: «Estamos confiantes de que conseguiremos manter esta tendência positiva. Continuaremos a apostar na inovação, a reforçar a nossa presença nos principais mercados e a optimizar as nossas operações. Ao mesmo tempo, manteremos um foco constante nos custos e na geração de cash-flow para garantir a sustentabilidade do nosso modelo de negócio»
Assim, «com base nos resultados obtidos e nas perspectivas de mercado validadas pelos analistas do sector, confirmamos o objectivo para todo o exercício de um EBITDA ajustado entre 66 e 71 milhões de euros, face aos 64,1 milhões de euros do ano passado», conclui.