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Visa reconhece criadores de conteúdos como PME e aposta na flexibilidade

A empresa está a realizar «parcerias com redes sociais e mercados», com apoio da tecnologia Visa Direct,  que possibilita que os criadores de conteúdos possam receber pagamentos em tempo real.

© David Fitzgerald/Web SummitFrank Cooper © David Fitzgerald/Web Smmit

Numa conferência de imprensa que decorreu na Web Summit, a Visa anunciou que passou a equiparar os criadores de conteúdos a pequenas e médias empresas de forma a providenciar «de forma mais fácil, segura, pagarem e receberem pagamentos através das ferramentas financeiras» da empresa e «recorrerem a produtos que a tecnológica disponibiliza a PME em todo o mundo».

Segundo Frank Cooper, CMO da Visa, o impacto dos criadores de conteúdos na economia é «cada vez maior» e que «em 2027, prevê-se que que atinja cerca de 80 mil milhões de dólares». Já Gloria Colgan, global product head for commercial solutions da Visa, explicou que estes profissionais «têm muitas necessidades semelhantes às das pequenas empresas tradicionais, mas que são vistos vistas como consumidores» e que isso «impede-os de terem acesso às ferramentas necessárias para gerir o negócio».

A responsável salientou que «os pagamentos ou a recepção dos rendimentos são muito lentos e as opções de capital e comerciais são limitadas». Assim, com esta novidade, os criadores passam a ser «elegíveis para todas as ferramentas financeiras, recursos e produtos da Visa para pequenas empresas».

A empresa está a realizar «parcerias com redes sociais e mercados», com apoio da tecnologia Visa Direct, que possibilita que os criadores de conteúdos possam receber pagamentos em tempo real nos seus cartões de débito.

Na conferência de imprensa, Mark Nelsen, chief consumer product officer da Visa falou da solução Flexible Credential que permite uma «maior flexibilidade aos clientes» dado que é possível «escolher se quer pagar agora em tempo real ou a prazo, a débito ou a crédito». A empresa anunciou o lançamento nos EUA e Emirados Árabes Unidos do serviço que foi inicialmente lançado no Japão.

O responsável avançou à businessIT que a solução deve chegar «a vinte clientes todo o mundo até ao final deste ano» e à «Europa em 2025». Já sobre as próximas tendências em termos de pagamentos, Mark Nelsen indicou «a biometria» e revelou porquê: «As pessoas sentem-se confortáveis com a utilização da biometria e começámos a introduzi-la nas carteiras digitais, mas vai haver uma maior utilização da biometria quando pagamos online. Assim, é mais seguro e mais simples para todos».

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