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Kaspersky colaborou com a INTERPOL para combater o cibercrime nos Jogos Olímpicos

Ao disponibilizar informações sobre ameaças em tempo real à polícia internacional, a empresa promove a identificação e neutralização de esquemas de phishing e outras actividades fraudulentas dirigidas aos adeptos e aos fãs das Olímpiadas.

© Kaspersky

A Kaspersky contribuiu para combater os esquemas fraudulentos relacionados com os Jogos Olímpicos de verão de 2024 em França, partilhando dados e informações sobre ameaças com a INTERPOL, no âmbito do Projeto Stadia. A iniciativa foi concebida para garantir a cibersegurança de grandes eventos internacionais, incluindo torneios desportivos, encontros culturais, sociais e religiosos e conferências. Os especialistas em cibersegurança realizaram uma investigação sobre as principais ameaças, tais como websites de phishing e os esquemas de engenharia social, destinados a roubar dinheiro ou credenciais de acesso aos adeptos desprevenidos dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024.

Os esforços da INTERPOL, durante os Jogos de verão, incluíram a prevenção e o combate às actividades de cibercriminalidade em torno dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de verão de 2024 em França, garantindo a segurança de milhões de espectadores e participantes. O projecto visa esquemas fraudulentos concebidos para roubar dinheiro e dados dos utilizadores. Como parte deste esforço, a Kaspersky colaborou com a INTERPOL e os seus parceiros do projecto Gateway, partilhando dados de Theart Intelligence. A equipa da Kaspersky observou um aumento acentuado nas actividades enganosas e realizou uma análise aprofundada de sites de phishing, disfarçados de websites oficiais dos Jogos de verão. Esta investigação permitiu descobrir os principais esquemas que os cibercriminosos utilizaram para explorar o entusiasmo e a confiança dos ávidos espectadores.
Os especialistas da Kaspersky descobriram websites fraudulentos que ofereciam bilhetes para os eventos dos Jogos de verão de Paris, bem como inúmeras lojas online fraudulentas que vendiam artigos e merchandising. Também foram descobertos leilões falsos que alegavam a venda de medalhas olímpicas.

Para além destes esquemas, os investigadores da Kaspersky identificaram outros ainda mais sofisticados. Num dos casos, os cibercriminosos utilizaram os Jogos Olímpicos como isco, oferecendo aos utilizadores dados móveis adicionais através do WhatsApp. Outras fraudes tinham como objectivo atrair os utilizadores para supostas transmissões online dos eventos, que na realidade redireccionavam os fãs para páginas fraudulentas onde as vítimas eram induzidas a participar em concursos falsos, que acabavam por provocar perdas financeiras e potenciais divulgações dos seus dados pessoais.

Ao disponibilizar informações sobre ameaças em tempo real à INTERPOL, a Kaspersky promove a identificação e neutralização de esquemas de phishing e outras actividades fraudulentas dirigidas aos adeptos e aos fãs dos Jogos Olímpicos.

«Grandes eventos globais como os Jogos Olímpicos, que atraem milhões de espectadores, são frequentemente alvos privilegiados para os cibercriminosos que procuram enganar os fãs e roubar os seus dados e dinheiro. Para proteger os utilizadores, a colaboração entre os sectores público e privado é essencial no combate a ameaças desta dimensão. Temos a honra de contribuir para os esforços conjuntos de neutralização do cibercrime global. Ao partilhar dados sobre as ameaças, a Kaspersky está empenhada em apoiar activamente as iniciativas da INTERPOL, reforçando as medidas de segurança e permitindo a realização de acções atempadas e proactivas para salvaguardar os indivíduos e a sociedade como um todo», afirma Yuliya Shlychkova, Vice-Presidente de Assuntos Públicos da Kaspersky.

“Durante os Jogos de verão de Paris, a colaboração internacional foi crucial para nos mantermos à frente dos cibercriminosos. Ao partilhar informações e melhores práticas, as autoridades oficiais de aplicação da lei e os seus parceiros conseguiram responder rapidamente às ameaças emergentes. A INTERPOL trabalhou em estreita colaboração com parceiros do sector privado, como a Kaspersky, e com os países membros, a fim de proteger os atletas, os espectadores e as infraestruturas críticas contra ciberataques, garantido um evento seguro e protegido para todos”, afirma Neal Jetton, Director de Cibercrime da INTERPOL.

Como parte da sua cooperação de longa data, a Kaspersky e a INTERPOL têm liderado operações conjuntas que são destinadas a combater o cibercrime e contribuído para projectos que aumentam a sensibilização para os ciberriscos modernos. Esta parceria também inclui o fornecimento de apoio de recursos humanos e a formação de membros das autoridades da lei.

A Kaspersky publicou uma investigação baseada na análise de quase 25.000 pontos de Wi-Fi gratuitos em Paris durante os Jogos Olímpicos de verão. Os especialistas descobriram que quase 25% destas redes tinham uma encriptação fraca ou inexistente, deixando os utilizadores vulneráveis ao roubo de dados pessoais e bancários.

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