A Esprinet anunciou os resultados consolidados do primeiro semestre de 2024 que terminou a 30 de Junho. Globalmente, o grupo de serviços de consultoria, venda e aluguer de produtos tecnológicos e de segurança informática conseguiu vendas de contratos com clientes no valor de quase 1,85 mil milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O EBITDA ajustado foi de 24,7 milhões de euros, uma descida de 1% comparativamente ao primeiro semestre de 2023 e o resultado líquido chegou a 3,3 milhões de euros comparados com -26,9 milhões de euros no período homólogo do ano passado.
A facturação da Esprinet em Itália cresceu 2% em relação aos primeiros seis meses de 2023, para 1,2 mil milhões de euros. Em Espanha, a queda foi de 12% para 574,4 milhões de euros e, em Portugal, a empresa registou vendas de 23,9 milhões de euros. A nível nacional, as vendas da Esprinet desceram 57% entre o primeiro semestre do ano passado e este.
Nos outros mercados da da União Europeia onde a Esprinet actua, o desempenho foi muito significativo com um aumento de 235% para 34,8 milhões de euros; já fora da UE, a empresa conseguiu aumentar as vendas para 10,6 milhões e assim crescer 13%.
Alessandro Cattani, CEO da Esprinet, explica o desempenho da empresa: «No segundo trimestre de 2024, o mercado de distribuição das TIC no sul da Europa começou a crescer novamente e esta tendência positiva também se verificou em Julho. Neste contexto, o grupo superou a tendência do mercado, com um aumento das vendas brutas de 9%, o que permitiu ganhar quota de mercado, especialmente no segmento com elevada margem de lucro de soluções e serviços, onde o crescimento chegou aos 17%, num mercado estagnado. O segmento de clientes de retalho também apresentou sinais de recuperação, após um longo período de contracção. O cenário geral parece, portanto, confirmar as previsões dos analistas, que esperam que o mercado recupere na segunda metade do ano, em comparação com 2023».
O responsável acrescenta que «graças a este crescimento dos volumes e do controlo de custos» esperam «um aumento do EBITDA ajustado de 9% no segundo trimestre e uma redução adicional da dívida financeira líquida, como resultado da melhoria constante no ciclo de capital circulante.
O CEO avança os números esperados para este ano: «A conjugação de um mercado em recuperação, crescente quota de mercado, maior rentabilidade e redução da dívida, permitem-nos confirmar os objectivos a alcançar no final 2024, com um EBITDA ajustado entre os 66 e 71 milhões de euros, em comparação com os 64,1 milhões de euros do ano passado».