A Indra apresentou o seu plano estratégico ‘Leading the Future’ através do qual vai centrar a sua actividade nas áreas da defesa, aeroespacial e tecnologias digitais avançadas. O objectivo da empresa é «impulsionar o progresso tecnológico» e ser, em menos de 10 anos, o «coordenador que lidera o ecossistema espanhol, com um papel fundamental na segurança e soberania europeias».
Para isso, a organização vai criar o Indra Technology Hub, um centro tecnológico integrado de última geração, previsto para 2026, que se vai centrar na investigação e desenvolvimento de tecnologias de vanguarda para os sectores da defesa e aeroespacial.
O CEO da Indra, José Vicente de los Mozos, explicou que para conseguir seguir a estratégia agora traçada, a empresa «deve continuar a transformar a sua cultura, gestão, processos e operações», além de simplificar a oferta de produtos, para a alinhar com as necessidades dos clientes e as exigências do mercado: de cem produtos serão transformados em 11 soluções com foco em seis categorias tecnológicas: radar, defesa electrónica, electro-óptica, comando e controlo, comunicações e simulação.
A nível financeiro, os objectivos passam por ultrapassar 6 mil milhões de receitas, conseguir um EBITDA de 750 milhões de euros, ter um resultado operacional de 600 milhões de euros e gerar um free cash flow de 900 milhões de euros nos próximos dois anos. A empresa tem planos para investir mais de 3 mil milhões de euros em investigação, desenvolvimento e inovação até 2030.
A visão da Indra passa ainda por transformar a Minsait «num dos principais players de serviços de TI na Europa e na América Latina». Para isso, a tecnológica vai ter «uma maior autonomia operacional dentro do grupo, com um modelo de governação dedicado; serão trazidos accionistas estratégicos para acelerar o plano de crescimento; a área de mobilidade será incorporada como uma nova vertical de negócio; as capacidades digitais do grupo serão reforçadas, com a Minsait a servir outros negócios da Indra».
Além disso, existem planos para «vender activos não estratégicos, para alavancar fusões e aquisições» e evoluir para uma oferta mais digital, integrando capacidades em IA e IA generativa, cloud , cibersegurança e «outras tecnologias de elevado potencial».
A Indra considera que o seu «activo mais importante para materializar» o seu plano estratégico é o talento e e que desenvolver uma cultura verdadeiramente diferenciadora com base na diversidade, multinacional e multiempresarial e que facilita o crescimento profissional e pessoal dos profissionais.
