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Claranet Portugal investe seis milhões de euros em nova sede em Lisboa

A subsidiária nacional da Claranet inaugurou um novo escritório no Hub Criativo do Beato com foco na sustentabilidade, na colaboração e na produtividade.

Claranet

A Claranet Portugal tem uma nova sede com mais de quatro mil metros quadrados: fica no antigo Armazém das Grilas, no Hub Criativo do Beato (Lisboa). A reconversão do espaço no novo escritório correspondeu a um investimento de seis milhões de euros e tem capacidade para receber até quinhentos colaboradores, em simultâneo.

António Miguel Ferreira, managing director da Claranet Portugal, explicou, durante o evento de inauguração, que contou com a presença de Christopher Sainty (embaixador britânico em Portugal) e Carlos Moedas (presidente da Câmara Municipal de Lisboa), que o planeamento e execução do projecto «demorou 32 meses» e que a escolha «foi fácil», já que este é um «centro de inovação, criatividade e empreendedorismo» e, por isso, «alinhado com ADN da empresa».

Promover o presencial
O responsável revelou que o conceito do espaço foi pensado no «pós-pandemia» e está assente em dois pilares: a «colaboração», já que «privilegia o bem-estar dos profissionais, a criatividade e a produtividade» e a «sustentabilidade».

Sobre o facto de ainda ser viável apostar em grandes escritórios, o managing director referiu que não há «qualquer política que obrigue os colaboradores a estarem na empresa», mas que a expectativa é que, ao «sentirem-se bem na nova sede, os profissionais venham trabalhar mais vezes de forma presencial». O responsável acredita que as presenças vão aumentar nesta nova sede e fazer com que as equipas sejam «mais produtivas e colaborem melhor». António Miguel Ferreira sublinhou ainda que a ideia de ter um escritório centralizado é ter também um «local único, que integre toda a cultura da empresa».

Em prol do ambiente
Já ao nível da sustentabilidade, o CEO destacou que «grande parte dos materiais de construção e decoração utilizados são reciclados» – as carpetes são feitas com «redes de pesca usadas». Além disso, realçou os «dois jardins interiores que trazem contacto com a natureza e luz natural», para que se recorra menos a «iluminação artificial». Já as paredes com um metro de espessura oferecem um «grande conforto térmico, evitam a utilização de ar-condicionado e possibilitam ter uma maior eficiência energética». Por último, António Miguel Ferreira referiu que, «em breve», a sede vai ter «painéis fotovoltaicos» para que a empresa tenha «autonomia energética e abasteça a comunidade».

O CEO esclareceu à businessIT que a empresa tem perspectivas boas para este ano, mas deixou um alerta: «O mercado de TI em Portugal vai crescer entre 3 a 4% e nós estamos alinhados com este aumento. Gostaríamos que o mercado crescesse mais e que os sectores público e privado fizessem menos investimentos na aquisição de infraestruturas e recorressem mais a serviços, para terem maior flexibilidade na gestão das suas tecnologias, já que estamos atrás de outros países neste domínio».