O IMD World Competitiveness Ranking 2023 coloca Portugal na 39ª posição do ranking das 64 economias mais competitivas do mundo, uma subida de três posições face ao mesmo índice de 2022. Em primeiro lugar continua a Dinamarca, seguida a Irlanda (sobe 5 posições em relação a 2022) e da Suíça (desce um posto).
A subida do País, que regressa ao posto ocupado em 2019 e que já ocupou o 36ª em 2021, deve-se principalmente a bons resultados em sete factores: o crescimento real do PIB per capita (4ª), a concentração de exportação por produto (4ª), as receitas do turismo (9ª), as leis de imigração (6ª), a força laboral feminina (5ª), as matrículas no ensino secundário (3ª) e a assistência médica (5ª).
Entre principais fraquezas encontram-se «os fluxos de investimento directo no exterior (59ª), no preço dos combustíveis (57ª), na credibilidade dos gestores (60ª) e na exportação tecnológica (51ª)».
Segundo o relatório, o País terá como desafios o de «garantir de um crescimento do PIB nacional acima da média da União Europeia, o desenvolvimento de uma estratégia nacional para promover competências de gestão, transformação digital e transição energética; a optimização de reformas no sector público na justiça, saúde, educação e segurança social ou a prestação de serviços públicos de qualidade e a aplicação de um acordo político transversal sobre estratégias para questões demográficas urgentes como o envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade».
A nível da EMEA, Portugal fica em 26º lugar do índice numa lista que inclui 41 países e o IMD revela que a «inflação afectou as pontuações da competitividade regional, com países que praticam as maiores taxas de inflação a perder terreno para aqueles que apresentam baixos níveis de inflação como o leste asiático, oeste asiático e África».
O IMD World Competitiveness Ranking 2023 conta no País com uma parceria exclusiva com a Porto Business School, uma colaboração que já dura há oito anos consecutivos.