A NOS divulgou os resultados de 2022 em que obteve receitas consolidadas de 1,5 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 6,3% em relação ao ano anterior.
As receitas de telecomunicações aumentaram 4,8% para 1,4 mil milhões de euros, fruto do aumento do número de serviços em 4,6% para 10,8 milhões e do crescimento de 7,2% nos serviços móveis, para 5,7 milhões.
Já as receitas de cinema e audiovisuais cresceram 33,7% para 89,6 milhões de euros. A NOS revelou que apesar da venda de bilhetes estar a melhorar significativamente (+81%) «ainda estão abaixo (-32%) dos números registados em 2019».
O EBITDA consolidado evoluiu 5,4%, face a 2021, para 651,1 milhões de euros, mas o resultado líquido consolidado reduziu 4% para 138,5 milhões de euros. A empresa explicou, em comunicado, que este valor se deve ao «crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos fortes investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo impacto da inflação em toda a estrutura de custos».
Por outro lado, a NOS realizou, em 2022, o seu maior investimento de sempre: 496 milhões de euros. Este valor representa 32,2% das receitas de telecomunicações e mantém a empresa como «um dos maiores investidores em Portugal». A maioria do investimento (473 milhões de euros) foi feito em tecnologia 5G e expansão das redes de fibra óptica.
No final de 2022, rede 5G da NOS chagava a 249 concelhos, cobrindo 87% da população portuguesa, e a fibra a 5,3 milhões de lares, mais 188 mil do que no final de 2021.
Miguel Almeida, CEO da NOS, explica o bom desempenho do operador: «Os resultados sólidos que apresentamos, apesar da ligeira quebra em termos do resultado líquido recorrente, foram conseguidos num contexto muito desafiante, marcado pela inflação e pelos elevados níveis de investimento. Estes resultados confirmam a nossa confiança na estratégia definida para os próximos anos e deixam-nos optimistas quanto à capacidade da NOS em continuar a gerar valor para os seus clientes e para a sociedade».