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Contabilidade 2.0: maior produtividade e menos erros e burocracia

A contabilidade «tem evoluído a um ritmo mais lento que outras áreas das empresas», segundo a PHC. A tecnológica revela que vai existir uma mudança de paradigma no sector e estamos a chegar à era 2.0.

A PHC Software acredita que a tecnologia vai originar «a distinção entre os contabilistas 1.0 e 2.0». Estes últimos oferecerão melhores serviços e serão mais orientados às necessidades dos clientes. Ricardo Parreira, CEO da empresa, explica que esta área «tem evoluído a um ritmo mais lento que outras áreas das empresas» e que as maiores dificuldades dos contabilistas estão relacionadas com «documentos em papel, falta de produtividade no trabalho do dia-a-dia e comunicação com o cliente». Ricardo Parreira não tem dúvidas de que tudo isto pode ser «facilitado com uso de software, se se «mudar o paradigma» – a tecnologia pode «ajudar a entrar numa nova era».

O responsável esclarece como funciona esta nova tendência do sector: «Consideramos contabilidade 2.0 o paradigma da contabilidade do futuro, onde tudo o que acontece na gestão da empresa está integrado, com o mínimo de erros humanos, onde o contabilista pode aceder directamente à informação e trabalhar em tempo real os dados do cliente».

Assim, «o contabilista passa a trabalhar dentro do sistema de cada cliente, ganhando tempo, tendo a capacidade de interpretar, balizar os dados e encontrar oportunidades para o negócio do cliente». Este é um salto que «contrasta com o paradigma actual», onde as «verificações e validações, o excesso de documentos em papel e o risco de erros são constantes». A contabilidade 2.0 significa que «muitos dos problemas actuais dos contabilistas vão tornar-se obsoletos» e que estes profissionais vão operar com «uma menor burocracia e maior autonomia», realça o CEO da PHC.

O ano da transformação: 2023
A mudança de paradigma surge «por necessidade». Ricardo Parreira assegura que isso vai acontecer no próximo ano e explica porquê: «Os gestores estão a ser confrontados com desafios inerentes à inflacção do mercado e novas medidas no orçamento do Estado que os obrigam a reflectir sobre a sustentabilidade das suas empresas. Mas também porque não faz sentido as empresas continuarem a enviar documentos em papel dentro de pastas todos os meses, ou que os contabilistas passem o tempo a validar o que um software pode fazer automaticamente».

Neste cenário, e para que os gestores possam continuar a focar-se no negócio, o «apoio dos contabilistas vai ser cada vez mais essencial». Este auxílio aos líderes na gestão das empresas apenas será possível se optarem por «ferramentas sustentadas em IA que automatizam as tarefas rotineiras e tornam o trabalho mais rápido e eficaz».

O responsável revela ainda que as duas grandes tendências que irão mudar a área da contabilidade e da gestão são «o aproveitamento da cloud em todo o seu potencial e a inteligência artificial».

Sobre de que maneira a PHC pode ajudar os contabilistas 2.0, Ricardo Parreira diz que a empresa criou uma «plataforma gratuita de apoio aos contabilistas», onde estes podem «aceder rapidamente aos documentos dos seus clientes, ter acesso a novidades/formação» e até a um «fórum de discussão com outros contabilistas, para troca de boas práticas chamada Professional Accountants Network».

Além disso, a empresa incluiu nas suas soluções «os insights de tudo o que estudou sobre a nova era da contabilidade e a experiência que tem de cinco gerações de desenvolvimento de software de contabilidade». Segundo Ricardo Parreira, o contabilista «pode deixar de pagar o software se usar o do cliente» – esta é uma «mudança de paradigma onde um contabilista não necessita de ter um custo com software».