A Lenovo anunciou os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal 2022/2023 em que conseguiu pela nona vez consecutiva uma melhoria das receitas e da rentabilidade.
O grupo revelou que teve receitas de 17 mil milhões de dólares (cerca de 16,45 mil milhões de euros), um aumento de 5% em relação ao ano anterior e um resultado líquido 516 milhões de dólares (cerca de 499 milhões de euros), o que corresponde a um crescimento de 11% em relação ao período homólogo.
A empresa teve um bom desempenho na área não-PC com as receitas desta área a crescerem 37% e continua a aportar na inovação com um aumento de 10% ano-a-ano do investimento em investigação e desenvolvimento (I&D).
Ao nível das áreas de negócio, a Lenovo teve no grupo de Soluções e Serviços um motor de crescimento com as receitas a crescerem 23% de ano para ano. As receitas do grupo de Soluções de Infraestruturas também aumentaram 14% e ultrapassaram os 2 mil milhões de dólares pela primeira vez (cerca de 1,93 mil milhões de euros). O segmento de «cloud, assim como servidor e armazenamento atingiram recordes de receitas desde sempre»na história da tecnológica.
Por último, o grupo de Dispositivos Inteligentes (IDG), em que a Lenovo continua a ser líder de mercado, e teve lucros operacionais superiores a mil milhões de dólares, cerca de 970 milhões de euros. As receitas dos smartphones aumentaram mais de 20% no ano e as de equipamentos inteligentes não PC, computação incorporada/IoT, e soluções baseadas em cenários, como smart home e colaboração inteligente, cresceram 22% em relação ao primeiro trimestre do ano fiscal de 21/22.
O presidente e CEO da Lenovo, Yuanqing Yang, explica os resultados: «Impulsionámos o crescimento do nosso negócio e melhorámos a rentabilidade pelo nono trimestre consecutivo, enquanto o nosso mix de receitas de empresas não-PC atingiu 37%. Estes são os resultados da nossa visão estratégica e forte execução, juntamente com a nossa resiliência operacional».
O responsável mostra-se optimista quanto ao futuro: «Embora os desafios externos possam persistir a curto prazo, a tendência de digitalização continua a acelerar, e o modelo de trabalho híbrido está aqui para ficar. Temos confiança na captura destas oportunidades e continuaremos a investir, a inovar, e a proporcionar um crescimento sustentável e melhorias de rentabilidade».