Empreendedorismo

Startup nacional Bandora vence primeiro Pitch at the Beach Portugal

Em destaque também esteve outra representante lusa, a TimeView, que arrecadou o terceiro lugar da competição.

Os três primeiros classificados do Pitch at the Beach Portugal.

A startup portuguesa Bandora é a grande vencedora da primeira edição do Pitch at the Beach realizado no País e que decorreu na Marina de Oeiras. A Bridgerlab (Perú) e TimeView (Portugal) completaram o pódio na segunda e terceira posição, respectivamente.

A startup que se dedica à transformação digital e energética de edifícios inteligentes arrecadou o primeiro lugar e por isso irá integrar a Incubadora Taguspark durante dois anos. No final do evento, Márcia Pereira, CEO da Bandora, não escondeu a satisfação de ter sido a vencedora: «á participámos em alguns eventos e os nossos pitch não tinham corrido bem. Mas aqui, pelo ambiente, pela descontração, pelo engagement, pelo facto de ser tão humano ajudou-nos. Estamos muito contentes pela vitória, por vir a integrar a Incubadora Taguspark e expectantes com o que está para vir.»

Já a empresa da América do Sul tem uma plataforma as-a-service especializada em e-Commerce centrada no cliente e que integra e enriquece os dados e a outra vencedora lusa desenha e desenvolve sistemas de captura de imagens de alta qualidade e software para monitorização remota em 4K e 360º de qualquer tipo de projecto, permitindo a criação de timelapses.

Pela primeira vez a realizar-se fora do México, esta edição contou com outra estreia: a Your Friends Are Boring, uma startup norte-americana que desenvolveu uma plataforma para encontrar amigos, conseguiu atrair financiamento de um investidor.

O Pitch at the Beach Portugal contou com 450 candidaturas de todo o mundo e teve cerca de 170 participantes, entre startups e investidores. Um dos mentores e responsáveis por ter trazido a iniciativa para território nacional, Alexandre Fonseca, o co-CEO da Altice Europe, salientou a importância do evento: «Este é mais um exemplo que Portugal atrai talento, atrai investidores, atrai startups. Os projectos que vimos aqui foram fantásticos, na sua maioria com um nível de maturidade acima do que seria expectável, com muitas startups portuguesas, provando que o ecossistema de inovação e de empreendedorismo no nosso País está vivo e de boa saúde na capacidade de gerar talento e projectos».