Estes avisos são enviados para uma aplicação que, depois, alerta o paciente para que não se passe a hora de toma da medicação. «Além de minimizar o impacto negativo que o esquecimento causa na saúde dos pacientes, a Dosea visa contribuir para a redução significativa do desperdício de fármacos», dizem os responsáveis pelo projecto.
Uma vez que a app regista todas as tomas, isto também vai permitir fazer um «acompanhamento e ter um maior controlo sobre a evolução do tratamento»; outra das vantagens, segundo CeNTI, é controlar a «conservação do medicamento durante o tempo em que é prescrito». Isto é feito com a associação da etiqueta a um sensor/base que monitoriza «humidade e temperatura», para garantir boas condições de armazenamento.
Para já, o público-alvo da Dosea são pacientes com «doenças crónicas», mas os investigadores sublinham que as etiquetas podem ser usadas com «outras patologias» e não só pelos próprios pacientes, mas também por «cuidadores, familiares ou profissionais de saúde», concluem os responsáveis por este projecto.