Um inquérito do site Finder.com (que ajuda a a fazer comparações entre vários serviços digitais, desde investimentos em criptomoedas à escolha de uma plataforma de streaming) concluiu que, em 2026, quase 30% dos portugueses vão ter conta num banco digital.
Revolut, N26, TransferWise são alguns dos exemplos deste tipo de serviço, que se começam a perfilar cada vez mais como uma alternativa válida à banca tradicional.
Actualmente, segundo Finder.com, 14% dos portugueses têm uma conta aberta neste tipo de bancos e, segundo Elizabeth Barry (editora global especialista em fintechs deste site), Portugal está a crescer «mais rapidamente que a média global».
O País está em 19.º lugar num ranking (top 30) criado pelo site e que mostra o nível de adopção dos bancos digitais; o primeiro lugar é ocupado pelo Brasil, com 32,08%. Curiosamente, o último país deste top são os EUA, com apenas 6% da população a ter conta numa fintech.
«Portugal está a ganhar a reputação de ser uma nação “amiga” das criptomoedas, uma vez que não tributa as moedas digitais. É provável que muitos dos que usam criptomoedas também utilizem serviços bancários digitais, por isso faz sentido que vejamos uma percentagem maior de utilização de bancos digitais em Portugal do que nas nações vizinhas, Espanha e França», justifica o Finder.com.