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AWS assume “luta” contra a COVID-19

O CEO da Amazon Web Services, Andy Jassy, ​​revelou no AWS Summit Online 2020 que a empresa alterou mais de 150 das suas políticas para garantir a segurança dos funcionários face à COVID-19.

A nossa maior prioridade durante a crise é tentar garantir que os nossos funcionários estejam seguros», disse Andy Jassy, CEO da Amazon Web Services, no evento AWS Summit, este ano em edição online. O evento virtual da empresa norte-americana foi marcado pela pandemia global, cujos efeitos o fornecedor de nuvem pública está a tentar mitigar com um aumento significativo de recursos. Andy Jassy revelou que a empresa alterou cerca de 150 políticas de negócio para se adaptar à nova situação. Além disso, O CEO garante estarem a ser realizadas diligências a vários níveis, desde apoiar os trabalhadores a manter a sua produtividade no teletrabalho até ajudar os clientes através do lançamento de várias iniciativas para o sector público e organizações científicas, dando acesso a um maior número de recursos de computação em nuvem pública da AWS.

Mas o ‘homem do momento’ é Werner Vogels, aquele que literalmente nos tem mantido online durante a pandemia. Da Netflix ao Zoom, a plataforma em nuvem da Amazon fornece servidores e serviços digitais para milhões de empresas em todo o mundo. E como CTO, Vogels é quem nos mantém conectados.

Ser o CTO da Amazon é, no mínimo, um trabalho exigente, e muito mais durante uma pandemia global quando os serviços digitais têm registado elevados níveis de procura.

A responsabilidade de Vogels
Werner Vogels não parecia muito incomodado com as situações pelas quais teve de (ultra)passar, desde ficar preso durante o período de quarentena na Holanda em vez de no estado natal da Amazon, em Seattle, até garantir que a empresa continua a fazer os investimentos certos para manter a Amazon Web Services – a plataforma em nuvem na qual milhões de empresas confiam para permanecer on-line –, funcional e a responder aos seus clientes num momento sem precedentes. Basicamente, Vogels é responsável por impulsionar a inovação tecnológica numa das empresas mais valiosas do mundo.

A AWS trabalha em 24 diferentes zonas geográficas em todo o mundo, incluindo Ásia-Pacífico, China, Europa, América do Sul e EUA. Ou seja, a empresa foi forçada a preparar-se para o coronavírus quase desde o seu início.

Claro que ter uma equipa interna de resposta a desastres que procura calamidades em todo o mundo, desde terremotos a inundações e pandemias, ajudou. Esta força de trabalho procura os clientes que podem estar a ser particularmente afectados pelo desastre e tenta resolver os seus problemas. Werner Vogels disse que, neste caso particular da pandemia, houve sobretudo clientes a terem necessidades de aumentar a sua dimensão. A Netflix é um claro exemplo. Em Março, a plataforma de conteúdos registou um elevado aumento no streaming durante o dia, não apenas à noite.

Não há como resistir à nuvem
Apesar de tudo, o CEO Jassy reconhece que a resistência à migração para a nuvem ainda perdura em algumas empresas, apesar dos benefícios bem documentados de custo, escalabilidade e agilidade comercial que a nuvem pode oferecer.

No entanto, garante que os CIO e líderes empresariais que continuam a resistir à mudança para a nuvem terão cada vez mais dificuldade em manter essa postura, pois os motivos para continuar a executar e reter os seus próprios data centers tornam-se cada vez mais desinteressantes.

De resto, o evento não foi particularmente feliz na sua execução, com muitas falhas e interrupções. Ainda ponderamos que seria da nossa ligação ou condições, mas percebemos que houve outros participantes a queixarem-se do mesmo problema.