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Ubiwhere, PROEF e Vodafone Portugal integram projecto de telecomunicações de emergência europeu

A iniciativa pretende que as diferentes entidades de resposta a acidentes e catástrofes sejam capazes de comunicar entre si, de forma eficiente, rápida e fiável.

Camilo Jimenez / Unsplash

O consórcio PPDR4Europe vai desenvolver uma solução de rede móvel interoperável, destinada às forças policiais e operadores de segurança, que permitirá comunicações de banda-larga de voz, dados e vídeo, com elevados níveis de fiabilidade e segurança, através da utilização de comunicações por satélite e 5G.

Liderado pela Leonardo e composto por diferentes entidades, entre as quais as portuguesas Ubiwhere, PROEF e Vodafone Portugal, o consórcio é responsável  pelo projecto BroadWay tem como principal objectivo ajudar a criar uma rede de protecção pública e assistência de acidentes e catástrofes pan-europeia.

Actualmente, cada país europeu tem o seu próprio sistema de comunicação de resposta de emergência e serviços de protecção pública, o que limita a cooperação a nível internacional. Para resolver esta limitação, o projecto BroadWay pretende oferecer mobilidade operacional para agentes de segurança pública, ao longo da Europa, e ligar as várias redes de comunicações de resposta de emergência e protecção pública, para que funcionem como uma só.

A iniciativa pretende que as diferentes entidades de resposta a estas situações sejam capazes de comunicar entre si, de forma eficiente, rápida e fiável para uma «resposta mais rápida aos cidadãos em situações críticas, nomeadamente em casos de atentados terroristas, catástrofes naturais, problemas de segurança pública, entre outras», explica a Ubiwhere, em comunicado.

O projecto divide-se em três fases e, neste momento encontra-se na fase dois, onde está a ser desenvolvido o protótipo da solução final que será apresentado ao Grupo de Entidades Adjudicantes, liderado pela organização nacional de comunicações de segurança belga ASTRID.

A responsabilidade da Ubiwhere passa por «garantir que a infraestrutura virtual está preparada para instanciar e disponibilizar aplicações de terceiros, por toda a Europa, num só sistema. As aplicações têm de poder comunicar umas com as outras, serem interoperáveis entre si, para que todas possam ser apresentadas numa interface comum», salienta a empresa.