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Pipedrive mostra como manter a cultura da empresa em teletrabalho

Pipedrive

A obrigatoriedade do teletrabalho traz desafios às empresas, quer ao nível tecnológico, quer organizacional mas também cultural.  Uma delas é o afastamento das equipas derivado de já não partilharem o local de trabalho.

A Pipedrive partilha cinco formas para as organizações manterem o espírito da empresa e a cultura, já que esta será determinante, segundo um estudo da Denison Consulting, para que as organizações consigam o envolvimento  dos colaboradores e assim consigam ultrapassar a situação actual.

De acordo com a startup estónia, a cultura organizacional «é a essência da empresa» e um «conjunto de regras, hábitos e crenças pelos quais os colaboradores se regem e se identificam e que levam a que se sintam bem a trabalhar numa empresa».

A Pipedrive considera que para manter a cultura dentro de uma empresa há que  «disponibilizar os canais de comunicação para ouvir os colaboradores» para que estes se sintam acompanhados e tenham um canal aberto de comunicação com os colegas e superiores, onde possam colocar perguntas ou receber feedback», mantendo assim  o espírito de grupo e de  entreajuda.

Além disso é preciso garantir «as mesmas condições, caso estivessem a trabalhar a partir do escritório, de forma a garantir a produtividade de cada uma das pessoas e que as suas rotinas habituais não sejam quebradas».

A criatividade poderá ser vital já que é «em momentos como estes é frequente surgirem novos produtos ou soluções», diz a empresa.

Outras das dicas da startup é ser flexível e promover rotinas equilibradas já que «as condições que o trabalhador tem em casa poderão não ser as mesmas que tem no trabalho» e muitos têm os filhos em casa levando a tarefas acrescidas.

Garantir bem-estar físico e mental é também fundamental e neste campo a Pipedrive tem ajudado sos seus colaboradores através da prática de 15 minutos de exercício, com um personal trainer online.

Já ao nível do recrutamento em tempos de isolamento, as empresas deverão ter preocupações acrescidas já que assinaturas de contratos, encontros entre equipas e processos de onboarding não podem ser realizados. A empresa estónia acredita que as organizações devem desenvolver «alternativas reais e seguras para promover estas mesmas experiências» como entrevistas e reuniões por videoconferância, que «permitam ao trabalhador ter contacto com alguns dos valores e cultura da empresa» para uma correcta integração.